terça-feira, 4 de junho de 2013
General brasileiro na força da ONU para a RD Congo
O general Santos Cruz toma posse esta semana em Kinshasa do dispositivo militar da missão da ONU na RDC (Monusco). Vai comandar 20 mil soldados de diversos países, dos quais 3 mil da força especial de ataque com o objetivo de dissolver grupos armados irregulares existentes no Leste do país, vários deles perto da fronteira do Ruanda. Quase todos esses grupos já disseram que vão resistir a qualquer ataque da ONU, prevendo-se, portanto, sérios problemas para a missão do general. Entre eles, destaque para o bem armado M23 que até já controlou a cidade de Goma (na foto) capital da província do Norte Kivu. Alem dele os antigos Interawahme envolvidos no genocídio ruandês de 1994, diversas milícias étnicas em geral designadas por Mai Mai e possivelmente o LRA, fundamentalista cristão do fanático Joseph Kony .
Terreno de florestas com muitos rios e lagos (a área alargada chama-se Grandes Lagos) malária e um ambiente de agressão sexual generalizado, tanto por esses grupos como por soldados do exército governamental. O sucesso da missão vai depender, ao mesmo tempo, da pressão militar e de acordos políticos baseados no respeito pelos direitos humanos.
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