domingo, 31 de maio de 2015

Semana vai semana vem

A semana passada começou bem com um bom debate na USP, na companhia do José Luís Cabaço, sobre África atual e também com uma boa sessão de autógrafos nos livros "Relato de guerra extrema" e "África no mundo contemporâneo". Na quinta feira dei aula no Valonguinho porque o campus do Gragoatá estava trancado e amanhã não sei  se dou aula porque há várias greves na UFF.
Há pouco vi um estudo norte americano sobre produtividades comparadas, citado na UOL. A produtividade do trabalho no Brasil está em recuo para dados próximos de 1950, isto significa 24% dos Estados Unidos, 40% da Coreia do Sul e 51% do Chile. Neste âmbito o Brasil  ainda está acima da Índia e China, embora em percentagens inferiores às de 2.000.
Concluí o pré projeto sobre a evolução nestes 20 anos de algumas economias ditas "emergentes" e acompanho o escândalo da FIFA e seus vários possíveis significados. Por exemplo, a filha de Blatter diz tratar-se apenas de conspiração contra seu pai. A reeleição deste fez subir as ações na bolsa do Qatar, organizador da FIFA world cup 2022.
Instalei novos softwares no meu lap top e tablete. Entre as minhas leituras - muito alternadas - fora da área profissional, cito o romance iraniano "O livro do destino" de Parinoush Saniee, "Teoria do drone" de Gregoire Chamayou e "Paris a festa continuou" de Alan Riding.
Pela primeira vez em alguns anos, quase nem acompanhei o festival de Cannes.


sexta-feira, 22 de maio de 2015

O Mundo, sempre sob pressão

O estado islâmico em grande ofensiva: toma cidade histórica da Síria, uma base do Hezbolah e faz explodir mesquita na Arábia saudita.  Li no "Liberation" de hoje um excelente manifesto "por um antirracismo politico"; onde usam expressão muito próxima da que eu mesmo tenho usado: eles escrevem "racisação" (e racisados) e eu escrevo "racificação", para significar os pretextos, quase sempre camuflados com outras palavras, de dividir e opor racialmente. Numero crescente de cidadãos do Burundi procura obter documentos para sair do país, ameaçado de nova guerra civil. Janet Yellen, diretora da Reserva Federal USA anuncia que "em algum momento deste ano" vai subir a taxa de juros. No Brasil anunciado finalmente o grande corte orçamental. Anunciada também greve universitária a partir de 28 de maio, pelo menos na UFF, com grau de adesão ainda incerto.

Na BBC online vi informação sobre o mosteiro budista de Guinsa, Coreia do Sul, onde os monges servem comida gratis a todos os visitantes, independente da raça, religião ou nacionalidade.

domingo, 10 de maio de 2015

Domingo pouco antes de sair

Cheguei ontem da viagem a Brasília, curta mas excelente e encontrei uma avaliação de artigo feita por uma revista acadêmica portuguesa absolutamente incrível. Usaram critérios de análise de disciplina diferente daquela correspondente ao artigo. Um labirinto que faz rir mas, ao mesmo tempo, revela até que ponto, entidades consagradas podem se enganar até ao ridículo.

Na África do Sul, a principal força da oposição parlamentar - Aliança Democrática - elegeu para líder, no seu congresso em Port Elizabeth, o porta voz da bancada parlamentar, MMusi Maimane, 37 anos, nascido em Soweto, graduado em universidades do  país e da Escócia, casado com uma senhora branca ( o que na África do Sul é raro). É o primeiro líder negro dessa formação.
Helen Zille, que dirigia o partido até aqui, permanece primeira ministra da província do Cabo Ocidental.
                                        manifestação de militantes AD em apoio a Maimane
Capa do meu livro mais recente. Romance. Edição Mayamba de Luanda e lançado - como sempre - no programa do Mateus Gonçalves, da LAC.