sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Literatura História e Pós Colonialidade

No 2° Encontro com essa temática, o meu romance  " A Ilha de Martim  Vaz " esteve em debate na sessão de encerramento. Na UFF, Niterói, RJ.
Edições : Mayamba (Luanda) Guerra e Paz (Lisboa) e Prismas ( Curitiba).

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Bissau: Colóquio sobre lutas de libertação

Cópia de mensagem de Carlos Cardoso que dirige o Centro de Estudos Sociais Amílcar Cabral ( Cesac)

PROGRAMA PRÉ-COLÓQUIO
20 Setembro, 19h-20h30
Centro Cultural Português em Bissau
Projeção do documentário ‘Tarrafal:
Memórias do Campo da Morte Lenta’
de Diana Andringa
Sess ão documental e debate com
Diana Andringa (realizadora)
Constantino Lopes da Costa (ex-preso político)
Miguel de Barros (CESAC)
moderação
Inês Nascimento Rodrigues (CES/UC)
26 Setembro, 19h-20h30
Centro Cultural Português em Bissau
Roda de Conversa
‘Heranças da Luta de Libertação’
Com
MC Mário (rapper), Sumaila Djaló (ativista),
Dautarin Costa (sociólogo)
moderação
Ilsa Cá e Sá (CESAC)
PROGRAMA COLÓQUIO
27 Setembro, Hotel Azalai
9h-9h30, Sessão de Boas-vindas
9h30-11h MESA 1 ‘Guerra Colonial’
Miguel Cardina (CES/UC)
“Memórias e contra-memórias da Guerra
Colonial”
Verónica Ferreira (CES/UC)
“Qual o nome desta guerra?” Mecanismos
e dinâmicas de construção de uma narrativa
da Guerra Colonial na Wikipédia”
Bruno Sena Martins (CES/UC)
“Memórias em busca de pátria: a guerra
colonial e as lutas de libertação”
11h30-13h MESA 2 ‘Internacional’
Teresa Almeida Cravo (FEUC/CES)
“A libertação da Guiné-Bissau vista a partir
do Ocidente”
Vincenzo Russo (Universidade de Milão)
“Desarquivando fantasmas. Terceiro-mundismo
e a solidariedade internacionalista: o caso
italiano perante a luta de libertação na Guiné”
Alexsandro de Sousa e Silva (USP)
“As «duas filmagens cubanas» da Guiné
em ‘Madina Boé’ (1968), de José Massip”
15h-16h30, MESA 3
‘Lugares de Memória’
Claudio Arbore (Universidade IULM
de Milão)
“Espaços simbólicos e atores de
memorialização na Guiné-Bissau: o caso da
rede de museus e memoriais da ONG Acção
para o Desenvolvimento”
Marília Lima (INEP)
“A Cidade de Bissau, os lugares da memória
dos movimentos de libertação Nacional”
André Caiado (CES/UC)
“Monumentalização da Memória da Guerra
Colonial em Portugal: processos e legados
em tempos pós-coloniais”
16h30-18h, Apresentação Livro
‘As Voltas do Passado’ + Debate
Apresentação
Carlos Cardoso (CESAC)
Moderação
Teresa Almeida Cravo (FEUC/CES)
Organizadores
Miguel Cardina e Bruno Sena Martins (CES/UC)
19h-20h30
Centro Cultural Português em Bissau
Roda de Conversa ‘A participação das
mulheres na luta de libertação’
Com
Odete Semedo (INEP), Ângela Coutinho (IPRI/
UNL e CEIS20/UC), Diana Andringa (CES/UC)
Moderação
Sílvia Roque (CES/UC)
28 Setembro, Hotel Azalai
9h-10h30, MESA 4 ‘Figuras’
Sílvia Roque (CES/UC)
“Amílcar Cabral: itinerários de memória”
Roberto Vecchi (Universidade de
Bolonha)
“Amílcar Cabral: uma política da filosofia.
Memórias conceituais e metafísica da
resistência”
Ângela Sofia Benoliel Coutinho (IPRI/
UNL e CEIS20/UC)
“As trajectórias dos dirigentes do PAIGC:
‘fundadores’ e membros do Comité Executivo
da Luta (1956-1980)”
11h-12h30, MESA 5 ‘Luta’
Rui Jorge Semedo (INEP)
“Conacri como Espaço Duplo: retaguarda de
luta e de produção e reprodução de conflitos”
Leopoldo Amado (CEDEAO)
“Memória e história da guerra de libertação
nacional: desdobramentos estratégicos-
-tácticos dos dispositivos no Teatro de
operações”
Sofia da Palma Rodrigues (CES/FEUC)
“Comandos Africanos: memórias e
testemunhos da Guerra Colonial e da
descolonização da Guiné-Bissau”
14h30-16h, MESA 6 ‘Arte’
Andrea Cristina Muraro (UNILAB)
“No bolso da bata sempre tinha uma noz de
cola: literatura e memória da luta de libertação
em Guiné-Bissau”
Jusciele Oliveira (Universidade do
Algarve)
“«Eu me inspiro na cultura do meu país»:
cinema, história, memória e identidades
culturais nas representações cinematográficas
de Flora Gomes”
16h-17h30, MESA 7 ‘Combatente’
Miguel Cardina e Inês Nascimento
Rodrigues (CES/UC)
“Construindo o Combatente da Liberdade
da Pátria em Cabo Verde: representações,
metamorfoses e ambivalências”
Ana Mouta Faria (CIES/ISCTE-IUL)
“A ‘guerra das memórias’ na Descolonização
da Guiné-Bissau: contributos para o
cruzamento de memórias de combatentes
adversários das FAP e PAIGC (1969-1974)”
Miguel de Barros (CESAC)
“(Des)Encantos – trânsitos de memórias
da figura do Combatente da Liberdade da
Pátria na música popular e de intervenção
na Guiné-Bissau”
19h-20h30
Centro Cultural Português em Bissau
Roda de Conversa ‘A memória da luta
de libertação nas artes’
Com
Agnelo Regalla (combatente e poeta), Flora
Gomes (cineasta), Adriano Gomes Ferreira
(músico) e moderação de Zaida Pereira
(Reitora da Universidade Católica/CESAC)
Coorganização
CESAC, INEP e CES
(projetos CROME e ECOS)
Apoio Camões , I. P.
organização APOIO
29 SETEMBRO, Hotel Azalai
9h-10h30, MESA 8 ‘Arquivo’
Victor Barros (IHC/UNL e CEIS20/UC)
“Arquivos Cruzados, Memórias Plurais
e Escrita da História”
Rui Vilela (Fundação Kunstfonds)
“Arquividade – a condição do arquivo”
Mustafah Dhada (California State
University)
“Warriors At Work: o que ainda pode contar
este livro da luta de libertação na Guiné-
Bissau?”
11h-12h30, MESA 9 ‘Heranças’
Jacqueline Freire (UFPA)
“Educação como emancipação na Guiné Bissau:
lutar para libertar, educar para descolonizar”
José Bento Rosa da Silva e Dayse Cabral
de Moura (Universidade Federal de
Pernambuco)
“«Ouvimos dizer e os nossos pais nos contaram»:
narrativas da luta de independência de Guiné-
-Bissau pelos filhos de ex-combatentes”
Fodé Abdulai Mané (INEP)
“Revisitar a constituição da República de Boé
para compreender as Utopias da construção
de um Estado Democrático”

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Tá maluco?

O ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros disse que Trump sugeriu-lhe a construção de um muro no Saara para conter os imigrantes ilegais. A conversa foi em junho na Casa Branca. A Espanha não tem qualquer soberania no Saara, apenas possui duas pequenas cidades na costa marroquina (Ceuta e Melila), reivindicadas por Marrocos. 35.000 imigrantes ilegais chegaram a Espanha desde começo do ano, o número mais alto em toda a União Europeia e muito inferior ao dos alarmistas. O ministro disse que a Espanha  não concorda com a sugestão do Trump.

domingo, 16 de setembro de 2018

Angola e Portugal

Manifestação antirracista em Lisboa
Cartaz de boas vindas a Angola do primeiro-ministro português, António Costa

sábado, 15 de setembro de 2018

Sensual

De artistas a cientistas, são vários pensadores a considerarem a sensualidade como algo que nos define. A atitude perante ela também.
Mas não faltam repressores e repressoras . Até este blog já foi algumas vezes alvo de ataques por reproduzir imagens sensuais - como  arte ou como arma de protesto. Hoje reproduzo escultura do Hermitage de São Petersburgo, em foto do amigo Helder F. Curto:



quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Ministra Kamissa Camara



Kamissa Camara tomou posse como ministra maliana das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, áreas onde tem grande experiencia por ter sido antes conselheira em diplomacia do presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, animadora nos USA do Forum de Estratégia para o Sahel, membro de comissão especial sobre África no Congresso norte-americano, etc. Não é por nada disso que a sua nomeação é importante e nem significa qualquer tomada de posição com relação ao presidente IBK. Em primeiro lugar é uma mulher na direção diplomática de país em guerra. Uma guerra desencadeada pelos jihadistas, cuja ideologia tem na opressão da mulher um dos eixos, impondo até normas de vestuário, submissão ao homem em tudo (até para se deslocar), etc. Vale a pena ver o filme "Timbuktu". Por ter muitas amigas que estiveram (ou estão) em lutas de alto risco pela democracia, tenho um respeito muito especial pelas mulheres portadoras de armas ou ligadas a esforço de guerra justa. Tive a honra de lutar ao lado delas em muitas das nossas lutas. Outro ponto: muitos governos, por razões eleitoreiras, nomeiam mulheres para postos ministeriais subalternos. Kamissa Camara está num ministério central e de dupla função. Não sei se ela é feminista. Tenho várias amigas africanas que não são e até o criticam. Recentemente uma disse-me que a História da rainha Njinga desmente a teoria ocidental de género e outra - com quem nem tenho boas relações - afirmou-se não feminista e sobretudo contra o que classificou de feminismo branco. Pessoas que optam por colocar a luta em bases mais amplas Sejam quais forem as posições da ministra sobre a matéria, a sua nomeação ( com mais outras dez mulheres no governo maliano) representa um grande avanço para os direitos humanos, em geral, numa região onde têm sofrido constantes desrespeitos. Mais um dado que me chamou a atenção. Kamissa é filha de malianos, nasceu em Grenoble (França) e viveu vários dos seus 35 anos de idade nos Estados Unidos. Tem as três nacionalidades e isso não impede as altas funções que exerce. São significados que ultrapassam a mera função governamental.

Furacão Florence

avança para a costa Leste dos USA. 1,7 milhão de pessoas receberam instrução para saírem de suas residencias ainda hoje. Sobretudo das Carolinas e da Virginia. Alerta máximo no D.C., Maryland e Georgia.

domingo, 9 de setembro de 2018

Angola - MPLA

O Presidente João Lourenço assume em congresso extraordinário a presidência do partido no poder em Angola. No seu discurso prometeu combater a corrupção e o nepotismo. Além da grande repercussão em Angola, este discurso é muito citado em Portugal e nos PALOPS, devendo repercutir em toda a região SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral).  Para vice-presidência foi eleita a deputada e jornalista Luísa Damião. João Lourenço apresenta-se como quinto presidente do MPLA, introduzindo um elemento importante na História do seu partido, pois até aqui, antes dele, só eram mencionados dois. Grandes alterações foram também introduzidas na composição do Bureau Politico, orgão executivo máximo, com substituição de mais de uma duzia de membros. O MPLA faz parte da Internacional Socialista.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

A guerra a paz a água

Atelier V sobre esta temática. Em Paris no passado fim de semana. Fotos enviadas por Françoise Vergés. Se me enviarem resumos ou uma síntese, será publicado.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

O Incêndio do Museu Nacional

Podia dar outros títulos. Por exemplo, inspirado de livro irônico e famoso de Woody Allen, copiar o seu título "Como acabar de vez com a cultura" ou do filme "Uma noite no museu" e escrever aqui "Os fantasmas da política à noite no museu". Bem... salvou-se menos de 10% do total dos 20 milhões de itens e vamos ver a importância desses menos de 10% comparando com os mais de 90% que acabaram. Todos por aqui protestam, fazem grandes declarações, desde conversas nos bares até aos gabinetes ministeriais ou oposicionistas, mas é importante sublinhar dois pontos: 1. as verbas do museu ( e de toda a área cultural) estavam em baixa desde há muitos anos; os cortes mais recentes nem foram, na altura, criticados pela atual oposição; 2. o número de visitantes do Museu Nacional em 2017 foi inferior aos vistantes brasileiros do Museu do Louvre, em Paris. Como pesquisador, interessa-me muito saber como vão prosseguir ( se prosseguirem) os trabalhos dos 90 pesquisadores fixos e as aulas. Quanto a pesquisas extra museu que recorriam aos recursos do Museu, já sabemos que estão seriamente comprometidas.