Na verdade o nome dado foi dia nacional de luta, concebido pelos movimentos sindicais. Cortes temporários de rodovias, bloqueio do acesso ao porto de Santos, marchas pacificas sem interromper o transito por muito tempo, interrupções do transporte publico em algumas cidades,etc. Foi esta a tendência dominante no país. Exceção no Rio de Janeiro: antes mesmo de começar a marcha na Rio Branco em direção à Cinelândia, confrontos entre a policia e manifestantes do "Bloco Negro", vestidos de preto e rosto coberto (como é característica sua nos países onde existe), embora mais tarde outro tipo de jovens se tenha juntado a eles. Os sindicalistas tentaram afastá-los do cortejo mas não conseguiram e perto da Cinelândia novos choques. Gás lacrimogêneo e balas de borracha de um lado, coquetéis molotov e explosivos artesanais do outro.
A partir do Largo do Machado outros manifestantes dirigem-se-se ao palácio Guanabara, até esta hora sem violência. Há pouco o transito foi normalizado em todo o centro da cidade.
Em geral e em varias cidades, os sindicatos evitavam ataques ao governo e aos políticos, enquanto alguns grupos, mais conotados com os protestos do mês passado, procuravam fazer o inverso.
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