domingo, 14 de julho de 2013

Ciber: amor e guerra

Make love not war é um slogan ainda muito usado, embora uma coisa não impeça  a outra. Ao longo da História e na  atualidade, grandes  amores  começaram em contextos de guerra e tiveram até mais durabilidade e intensidade que muitos iniciados  em praias, cafés,  danceterias, etc.
É só uma constatação porque  as guerras  são, em  maioria, injustas.
Na internet temos o conhecido contexto geral de fortes  casos de amor e/ou sexo e, cada vez mais,  ciberguerra, neologismo indispensável para entender certas ações hostis. A revelação do programa de espionagem Prism é apenas  a parte visível do iceberg, segundo o responsável (finlandês) pela segurança do grupo de soluções digitais Stonesoft, citado pelo "Le Monde", ontem. Ele apresenta os Estados Unidos, a China e a Rússia como tendo unidades especializadas em  ciberataques, sublinhando que as  armas para tal são infinitamente mais baratas que as convencionais.
Além da espionagem de e-mails e conversas, é possível atingir alvos  vitais como bancos, redes de distribuição de  água e  energia, etc. Não apenas  aqueles países mas vários outros e até grupos  privados.
O mesmo especialista afirma que as forças armadas USA projetam elevar de 900 para mais de 4 mil o numero de soldados envolvidos nessas operações, enquanto a China já teria cerca de 20 mil.
Por  todo o lado há grupos de estudo sobre defesa na Net,  decididos a resistir às invasões e, entre eles,  notei um existente numa universidade do Canadá, os dissidentes chineses e a Firefox afirmou trabalhar no mesmo sentido.

Ao mesmo tempo, prossegue o desenvolvimento de grandes intimidades na rede entre pessoas movidas por forte impulso, despreocupadas se são espionadas ou não. Sobretudo em meios universitários, onde os comportamentos mudam com os tempos. O "New York Times" publicou ontem reportagem baseada numa pesquisa abrangente, contrariando outro velho slogan ("os homens querem sexo sem compromisso, as mulheres querem sexo com amor").
Nesse texto é sublinhada a  evolução feminina nas universidades americanas, com as mulheres cada vez mais orientadas para sexo como "curtição", sem ligar isso a namoro e muito menos a casamento. Muito provavelmente não é só nas universidades americanas.
As duas fotos seguintes fazem parte dessa  reportagem

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