É o nome que dão aos antes designados como idosos ou terceira idade. Os números dessa faixa etária sobem em todo o mundo. A França espera ter em 2050 um terço de sua população acima dos 60 anos. Deve ser idêntico em todo o hemisfério norte desenvolvido. Em países de desenvolvimento intermediário - como o Brasil - não estaremos muito longe disso.
Os seniores vivem mais hoje que em gerações anteriores e a maior parte vive melhor ou muito melhor. E são mais qualificados.
Isto implica mudanças nas mentalidades, vontades e capacidades. Para grande número de seniores o problema é permanecer ativo, não se deixar morrer em vida que ainda poderá ser longa. Ou seja, lutar por oportunidades e contra os preconceitos ou discriminações etárias.
Não é fácil, mas isso não é novidade para quem percorreu picadas ameaçadoras para chegar até aqui nesta forma. Foram precisas determinação, aumento constante das capacidades e solidariedade. Neste caso, em duplo sentido: recebendo e dando.
Os números em evolução não mudam nada a estes três requisitos, nem ao ambiente da caminhada.
Escrevo este texto após ter lido no semanário francês " L'Obs" uma entrevista com o sociólogo Serge Guerin sob o título "Ser Senior é com frequência não se deixar enganar".
Mas a situação demográfica futura aponta um aumento relativo constante de jovens em relação aos idosos na África.
ResponderExcluirÉ preciso parar de chamar de "melhor idade". São rótulos que enquadram, mais que definem. Sabemos que é uma fase natural do fato de se estar vivo. Hoje, devido aos avanços na medicia tradicional aliados à atenção à saúde mental , há muita vida na nova vida. Mas, ainda, é preciso perspectivar as questões de raça, gênero e classe.
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