sábado, 16 de dezembro de 2023

Radicalização dos Conflitos no mundo de hoje - 1

 Neste domingo novo referendo constitucional no Chile, após rejeição da Constituição proposta pela coligação governamental liderada pela esquerda e eleição da constituinte com maioria de direita e extrema direita. 



É um dado constante o crescimento desta aliança de forças. Recentemente tomou o poder na Argentina, já o tinha na Hungria, na Itália, (nos 3 casos pela via eleitoral), na Guiné Equatorial, em vários países do Sahel e Myanmar ( via golpes de Estado), Arábia Saudita( desde sua fundação), Iran, Afeganistão, etc.

Além disso importantes oposições do mesmo perfil existem nos EUA, França, Brasil, Paraguai, Peru, Espanha, Holanda (onde pode chegar ao poder em função dos resultados eleitorais do mês passado) e posso ter esquecido alguns.

Populismo, identitarismo, militarismo, nacionalismo de base religiosa são os elementos mais presentes nestas forças. Nuns casos predominando um destes comportamentos, em outros aparece soma de todos eles.

O populismo e o identitarismo estão igualmente presentes nos setores autoritários ou totalitários de esquerda. 

A este quadro se opõem a esquerda democrática e a direita e centro liberais-democraticos, conjunto que há poucas semanas derrotou a direita-extrema-direita nas eleições da Polônia. 

As duas guerras de alta intensidade atuais, são conduzidas por governos de direita com participação decisiva da extrema-direita. 

É russo, com influência em círculos próximos do poder, Alexander Dugin, um dos principais teóricos mundiais dessa área política e Putin apoia Trump e Marine Le Pen. O governo ucraniano aceitou e integrou grupos armados ultra direitistas. Repressão a opositores é regra geral em ambos. Os governos de Netanyahu e de Gaza ( Hamas) são de extremados nacionalismos religiosos e priorizam alvos civis com crueldade. 





Na próxima semana focarei o ponto 2. deste título: os niveis mundiais de poder 


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