Começando com frase de Gonçalves Dias, o poeta:
Na minha opinião o Brasil entrou cedo demais na proposta de mediação sobre a guerra da Ucrânia. Já tem plano chinês, proposta francesa de conferência, viagens do ministro Saudita das Relações Exteriores às duas capitais em guerra. Fica a impressão de corrida para ver quem é o melhor mediador, função sempre muito procurada pois, como sabemos, aproximar beligerantes dá o maior prestígio a quem aproxima. Vimos isso nos conflitos africanos e no recente acordo entre os regimes saudita e iraniano. Entrar antes da hora pode gerar cansaço e afastamento. Melhor seria ficar discreto, votar as resoluções da ONU e em 2024 pensar em subir de patamar. Até lá o que vai contar é a guerra mesmo, não há porque se desgastar com afirmações.
Considerando a viagem de Lula à Península Ibérica, o foco prioritário seria tornar muito visível a ação pela ratificação do Acordo União Europeia-Mercosul, pelo seu valor econômico e porque o acordo reforça posições diplomáticas.
Internamente, a CPMI sobre os assaltos de 8 de janeiro vai ser um grande centro de confronto parlamentar que promete grande mediatisação. Mais que as investigações policiais e judiciais que, provavelmente , vão convergir para a briga no Congresso. A menos que esta fique tão estéril que se produza o contrário.
A literatura brasileira ambientada no racismo continua presente e ganha dimensão fora do país. Exemplo é o lançamento recente da tradução francesa de " Nada digo de ti que em ti não veja", de Eliane Alves Cruz.
O Flamengo jogou bem contra o Inter em Porto Alegre, marcou primeiro mas perdeu 2a1. Como habitualmente, atacou e chutou muito mais mas deixou passar atacantes adversários com facilidade.
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