Um grande numero de políticos e seus seguidores são considerados ( ou se consideram) muito hábeis quando respondem de forma vaga ( eles dizem "ampla") ou quando dissimulam posições (eles dizem "abrir espaços"). Ultimamente, porem, assistimos a um certo abrir de jogo pela extrema direita que se escondia atrás de posições ditas "conservadoras". Isto é resultado do seu próprio crescimento em vários países. Mas há outra situação em andamento: populistas declararem-se "defensores da democracia" ou "de esquerda". Está comum sobretudo na América Latina, onde muitos intelectuais servem projetos políticos de novas ou velhas elites como autênticos comissários políticos de nomenklatura. São aquilo que a velha linguagem chinesa chamava de social-fascistas. Sofrem derrotas sobre derrotas e, dada sua forma de atuar, vão somar mais. Enfim, também está evidente que a palavra liberal serve para (quase) tudo.
Outro nível de disfarce está na "moral". Gente que se arma em super virtuosa para esconder taras doentias ou porque tem vergonha de assumir aquilo que é. O avanço das deformações intencionais de princípios religiosos contribui para tal. Na verdade agridem esses mesmos princípios. Não é a primeira vez na História mas, como das anteriores, é uma ameaça. Todos esses tipos de disfarce têm ligações e o mesmo objetivo: dominar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário