Abdoulaye Bathily foi meu colega em Dakar, num gabinete do Instituto Fundamental da África Negra (IFAN) há algumas décadas. Éramos estudantes e vivíamos de pequenos salários no IFAN. Tínhamos como companheiro de sala o brasileiro Paulo Farias, mais adiantado que nós; já preparava o grau de doutor. Morávamos os três no chamado acampamento do IFAN, atrás do Museu de Etnologia. Dos três eu era o unico não historiador . Nos anos seguintes cada um seguiu sua trajetória e íamos dando notícias uns para os outros. Bathily dirigiu o partido oposicionista Liga Democrática e chegou a ministro no Senegal. Mais recentemente exerceu funções de resolução de conflito no quadro da ONU no Mali e África Central.
Agora é candidato à presidência da Comissão Africana, órgão executivo da União Africana. Se vencer, será uma Vitória para toda África.
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