quarta-feira, 30 de novembro de 2016
Grande cerimonia no Estádio de Medellin
Comovente a grande homenagem do Atlético Nacional e autoridades colombianas à Chapecoense. No local e hora onde deviam jogar. Quantos países do mundo e quantos clubes fariam uma cerimónia e homenagem desta envergadura ? Exemplo de solidariedade e amizade para além das fronteiras. O povo colombiano sabe o que é dor e sofrimento e isso contou muito para esta demonstração. Gestos assim são grandes pilares da esperança. Esperança a todos os níveis.
funeral de Fidel (quem não vai)
Presidentes ou primeiros ministros: Da União Europeia só vai o Tsipras (Grécia). Dos BRICS só o Zuma (África do Sul), sendo muito notada as ausências dos Presidentes da China e da Russia. Ausência significativa também a do Presidente do Vietnam.
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Chapecoense
Acordar com uma notícia destas é a pior forma de começar o dia. Estou com a televisão ligada mas tirei o som. Estou ligado no drama mas não quero ouvir. Nunca sei como devo reagir perante a morte, muito menos mortes coletivas e ainda por cima em acidente aéreo . Unica satisfação vem da atitude do Atletico Nacional, adversario da Chape na final da Sulamericana: considerem oficialmente a Chapecoense campeã.
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Debate na União Africana
Dia 09 de dezembro na sede da U.A. em Adis Abeba, entre os cinco candidatos que permanecem em disputa:
Pelonomi Venson-Moitoi, Ministra das Relações Exteriores (MRE) do Botswana: Moussa Faki Mahmat, MRE do Chade; Agapito Mba Mokuy, MRE da Guiné Equatorial; Amina Mohamed, MRE do Quênia; Abdoulaye Bathily, universitário senegalês e enviado especial da ONU para África Central. Por esta ordem da esquerda para a direita na foto:
Debate crucial para fixar posições e alianças. A eleição terá lugar a 30 e 31 de janeiro, mas não é seguro que alguém consiga então a maioria absoluta. Pode ser necessária mais outra votação,eliminando os candidatos menos votados. Acompanharei o debate em Adis Abeba.
Pelonomi Venson-Moitoi, Ministra das Relações Exteriores (MRE) do Botswana: Moussa Faki Mahmat, MRE do Chade; Agapito Mba Mokuy, MRE da Guiné Equatorial; Amina Mohamed, MRE do Quênia; Abdoulaye Bathily, universitário senegalês e enviado especial da ONU para África Central. Por esta ordem da esquerda para a direita na foto:
Debate crucial para fixar posições e alianças. A eleição terá lugar a 30 e 31 de janeiro, mas não é seguro que alguém consiga então a maioria absoluta. Pode ser necessária mais outra votação,eliminando os candidatos menos votados. Acompanharei o debate em Adis Abeba.
sábado, 26 de novembro de 2016
sábado
Recebi a notícia de muito provável viagem a Etiópia, assisti a jogos de série B do Brasil e da primeira divisão portuguesa, li que a Hilary Clinton também apoia recontagem de votos no Wisconsin e morreu Fidel Castro.
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Bathily e a Comissão Africana
Abdoulaye Bathily foi meu colega em Dakar, num gabinete do Instituto Fundamental da África Negra (IFAN) há algumas décadas. Éramos estudantes e vivíamos de pequenos salários no IFAN. Tínhamos como companheiro de sala o brasileiro Paulo Farias, mais adiantado que nós; já preparava o grau de doutor. Morávamos os três no chamado acampamento do IFAN, atrás do Museu de Etnologia. Dos três eu era o unico não historiador . Nos anos seguintes cada um seguiu sua trajetória e íamos dando notícias uns para os outros. Bathily dirigiu o partido oposicionista Liga Democrática e chegou a ministro no Senegal. Mais recentemente exerceu funções de resolução de conflito no quadro da ONU no Mali e África Central.
Agora é candidato à presidência da Comissão Africana, órgão executivo da União Africana. Se vencer, será uma Vitória para toda África.
Agora é candidato à presidência da Comissão Africana, órgão executivo da União Africana. Se vencer, será uma Vitória para toda África.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
No governo da Ucrânia com 24 anos
Anastasia Deyeva, 24 anos, titular de mestrado em Comunicação, foi nomeada vice-ministra do Interior da Ucrânia, causando escândalo entre os conservadores que desencadearam campanha contra ela, alegando que não tem experiência nem conhecimentos para o cargo. Como habitualmente surgiram uns/umas "pudicos/as" para fazer outro tipo de acuação, devido a alegadas fotos dela nua. Fui olhar e ela não está nua, está quase sem duvida, mas isso é um direito dela. Aliás, mesmo depois da nomeação não retirou as fotos. Também tem fotos num site de moda. O ministro defendeu Anastasia firmemente e disse "se fosse no tempo soviético nomeavam um monstro para o cargo". O conselho de ministros aprovou a nomeação. Com um ano menos que ela, Anna Kalynchuck ocupa um lugar de topo na campanha contra a corrupção.
terça-feira, 22 de novembro de 2016
T P P e novo mapa da economia mundial
Trump acaba de anunciar que os USA vão abandonar o Acordo TransPacífico (TPP) no primeiro dia de seu mandato. O acordo ficará com 11 membros. A China, que não faz parte deste acordo que acusa de ser "instrumento de hegemonia dos Estados Unidos", estará satisfeita. A Russia idem. Com o fracasso das tentativas de acordo comercial US-UE, tudo indica que a diplomacia Trump vai orientar-se para o bilateral com a Rússia ( já patente nos elogios recíprocos com Putin), a China e provavelmente com o Reino Unido pós Brexit. Em contrapartida é hipótese seria de trabalho a aproximação da U. E. com o TPP , facilitada pelo recente acordo com o Canada, que se mantém no TPP..Este cenário relançaria o "choque" entre multilateral e bilateral, ao mesmo tempo que levará países africanos e latino americanos a repensar suas trocas internacionais.
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
escrever apesar de tudo
Hoje é um daqueles dias em que não tenho muito para dizer, talvez porque analisar a evolução de dez monografias de final de curso ocupa muito. Tive uma boa sessão de orientação com uma das autoras e pressão de mais duas para dar opinião rápida. Como sou ansioso, compreendo a ansiedade dos outros/as, principalmente por ser algo decisivo no encaminhamento da vida. Também já preparo o numero dois da coletânea multidisciplinar "Trabalhos Em Curso" e vou juntando coragem para iniciar outro livro, de perfil bastante diferente do que tenho escrito até aqui. Apesar de tudo isso, não podia deixar de passar no blog, dizer boa noite e mais uma vez obrigado pela leitura
domingo, 20 de novembro de 2016
Obra prima de arte erótica
Quase foi perdida, ou melhor, foi achada por acaso por um empreiteiro irlandês em Londres, 1962, durante a demolição de uma casa. Vendida inicialmente por 10 libras, hoje não tem preço. Os especialistas rapidamente descobriram que era o quadro "Flaming Jane" do pintor Frederic Leighton, datada de 1895. Um dos maiores artistas da época vitoriana. A BBC publicou e reproduzimos aqui esse quadro, seguido de desenhos do pintor (com os nomes dos museus onde se encontram):
sábado, 19 de novembro de 2016
Disfarces
Um grande numero de políticos e seus seguidores são considerados ( ou se consideram) muito hábeis quando respondem de forma vaga ( eles dizem "ampla") ou quando dissimulam posições (eles dizem "abrir espaços"). Ultimamente, porem, assistimos a um certo abrir de jogo pela extrema direita que se escondia atrás de posições ditas "conservadoras". Isto é resultado do seu próprio crescimento em vários países. Mas há outra situação em andamento: populistas declararem-se "defensores da democracia" ou "de esquerda". Está comum sobretudo na América Latina, onde muitos intelectuais servem projetos políticos de novas ou velhas elites como autênticos comissários políticos de nomenklatura. São aquilo que a velha linguagem chinesa chamava de social-fascistas. Sofrem derrotas sobre derrotas e, dada sua forma de atuar, vão somar mais. Enfim, também está evidente que a palavra liberal serve para (quase) tudo.
Outro nível de disfarce está na "moral". Gente que se arma em super virtuosa para esconder taras doentias ou porque tem vergonha de assumir aquilo que é. O avanço das deformações intencionais de princípios religiosos contribui para tal. Na verdade agridem esses mesmos princípios. Não é a primeira vez na História mas, como das anteriores, é uma ameaça. Todos esses tipos de disfarce têm ligações e o mesmo objetivo: dominar.
Outro nível de disfarce está na "moral". Gente que se arma em super virtuosa para esconder taras doentias ou porque tem vergonha de assumir aquilo que é. O avanço das deformações intencionais de princípios religiosos contribui para tal. Na verdade agridem esses mesmos princípios. Não é a primeira vez na História mas, como das anteriores, é uma ameaça. Todos esses tipos de disfarce têm ligações e o mesmo objetivo: dominar.
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
crianças de terceira cultura
A expressão foi criada na década de 50 do século passado pela socióloga Ruth Hill Useem para designar os filhos de casais cuja atividade profissional obriga a mudanças constantes de país. Diversos trabalhos foram publicados desde então e a BBC faz hoje um um bom texto online sobre a matéria. O fenómeno acentuou-se com as grandes migrações, posteriores ao primeiro trabalho da Ruth e hoje podemos dizer que há milhões de pessoas culturalmente produto de multiplos ambientes. Algo como uma crioulidade mundial. Alguns sociólogos assinalam que se trata de pessoas "de todos os lugares e de lugar nenhum". Acho certa essa avaliação. Na pratica sou até um exemplo com tanto nomadismo e tantas afinidades espalhadas, mas, ao mesmo tempo tantas rejeições e inadaptações. Aliás, qualquer cultura insere todos esses elementos: afinidades, aportes diversos, rejeições (próprias ou dos outros) e adaptações ou inadaptações.
O texto online da BBC diz que pessoas nestas condições são muito procuradas no mercado de trabalho, porque têm conhecimento de várias línguas e uma maior visão mundial, além de que na pesquisa respectiva a BBC cita 30% como detentores de pós graduações. Por outro lado, psicanalistas referem alto grau de ansiedade nestas pessoas, provavelmente pelo sentimento de não pertencer a nenhum lugar específico ou pelo peso das rejeições. Estas duas considerações são minhas, baseadas em sentimentos meus, criadores de sensação de vulnerabilidade, de combate no isolamento. Nem sempre é verdade, é mais receio, porém, existe em muita gente, sobretudo mais pobre e com menos amigos, com razão. Construir esta nova cultura não está fácil. Nunca foi fácil construir uma nova cultura. A História está cheia de acusações de heresia por esse motivo e até já conduziu a repressões brutais. Recentes evoluções políticas xenofobas ou obscurantistas em vários países anunciam nova fase de tal combate.
O texto online da BBC diz que pessoas nestas condições são muito procuradas no mercado de trabalho, porque têm conhecimento de várias línguas e uma maior visão mundial, além de que na pesquisa respectiva a BBC cita 30% como detentores de pós graduações. Por outro lado, psicanalistas referem alto grau de ansiedade nestas pessoas, provavelmente pelo sentimento de não pertencer a nenhum lugar específico ou pelo peso das rejeições. Estas duas considerações são minhas, baseadas em sentimentos meus, criadores de sensação de vulnerabilidade, de combate no isolamento. Nem sempre é verdade, é mais receio, porém, existe em muita gente, sobretudo mais pobre e com menos amigos, com razão. Construir esta nova cultura não está fácil. Nunca foi fácil construir uma nova cultura. A História está cheia de acusações de heresia por esse motivo e até já conduziu a repressões brutais. Recentes evoluções políticas xenofobas ou obscurantistas em vários países anunciam nova fase de tal combate.
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
Amalgama
Hoje decorreu uma manifestação muito tumultuada em frente ao palácio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Reivindicações contra as incertezas de pagamento por parte do governo à beira da falência. Amálgama de símbolos: bandeiras vermelhos e uma grande faixa pedindo intervenção militar, já. A nível mundial traçam rotas para conluios de grandes potências: Trump e Putin caminham para o mesmo lado sombrio. Ontem vi vários episódios do "Homeland", ficção que nos situa num dos principais eixos e métodos de atuação internacional. Quanto à leitura de "Crise e insurreição" do dito "comité invisível", decepciona-me, com linguagem confusa e, sobretudo, porque várias vezes mostra desprezo pela democracia. Uma das raras coisas neste mundo que não desprezo.
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Brasil Republica
Hoje é o aniversário da proclamação da Republica no Brasil. O Marechal Deodoro, chefe do movimento militar que derrubou a monarquia, nasceu em Alagoas, numa cidade próxima de Maceió que hoje tem seu nome. Neste momento, a cidade de Marechal Deodoro está com o prefeito e o juiz da comarca suspensos e acusados de corrupção. Um é acusado de desviar verbas do transporte e merenda escolar (desvios correntes em várias cidades do país) e o outro recebia um "mensalinho" para facilitar sentenças.
Hoje teremos mais jogos da eliminatória sul-americana para o mundial da Russia. Em hora de Brasilia, o Brasil joga na verdade amanhã (0:15). O jogo principal é o Chile-Uruguai, embora o Argentina-Colômbia também possa ser interessante.
Hoje teremos mais jogos da eliminatória sul-americana para o mundial da Russia. Em hora de Brasilia, o Brasil joga na verdade amanhã (0:15). O jogo principal é o Chile-Uruguai, embora o Argentina-Colômbia também possa ser interessante.
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
A Terra anda assim mas ainda é redonda
O ex líder do PT no Senado Delcídio do Amaral em entrevista à radio Jovem Pan voltou a dizer que Lula acompanhava e sabia de tudo o que se passava na Petrobrás. Trump e Putin falaram ao telefone e prometeram melhorar as relações entre os dois países. Um assessor internacional do governo moçambicano declarou que Moçambique não tem condições para pagar a dívida a bancos comerciais nos próximos anos. A União Europeia vai investir mais na sua defesa e segurança, explicando não se tratar de rivalidade com a OTAN.Pode não ser rivalidade mas é precaução, após as declarações de Trump sobre os custos da segurança na Europa. O dólar continua em alta e o petróleo em baixa. Vou ver mais um capitulo do "Homeland" no Netflix, sobre as intrigas politico-securitárias nos Estados Unidos e ainda não decidi o que vou ler antes de dormir: o romance "Desemparada" da portuguesa Inês Pedrosa ou o "Crise e Insurreição" do "Comité invisível".
domingo, 13 de novembro de 2016
Voltando ao nosso habitual relax com arte
Famosa foto de Joseph Hancock "Mulher com cabelos molhados e corpo" (tradução livre).Miniatura. Os direitos no tamanho normal pertencem á Allposter.
Domingo
Olho para o céu pela janela e ameaça chuva. Nas últimas duas horas falei por wattsapp com colegas sobre assuntos vários, enviei cópias da revista digital "Trabalhos Em Curso" a muita gente e li manchetes de noticias. Terremoto e tsunami na ilha Sul da Nova Zelândia. Secretario geral da OTAN mostra receio de abandono pelos USA de Trump. Ontem nas eliminatórias africanas para Russia 2018, Africa do Sul venceu o Senegal (com favorecimento do árbitro) e Cabo Verde perdeu em casa com o Burkina Faso. Hoje tem mais na Europa e na terça na América do Sul. No mercado mundial, o petróleo está em baixa e o dólar em alta.
sábado, 12 de novembro de 2016
Opinião de Bernie Sanders
NY Times 12
nov 2016
Bernie Sanders: Where
the Democrats Go From Here
Millions of Americans registered a protest vote on Tuesday, expressing
their fierce opposition to an economic and political system that puts wealthy
and corporate interests over their own. I strongly supported Hillary Clinton,
campaigned hard on her behalf, and believed she was the right choice on
Election Day. But Donald J. Trump won the White House because his campaign
rhetoric successfully tapped into a very real and justified anger, an anger
that many traditional Democrats feel.
I am saddened, but not surprised, by the outcome. It is no shock to me
that millions of people who voted for Mr. Trump did so because they are sick and
tired of the economic, political and media status quo.
Working families watch as politicians get campaign financial support
from billionaires and corporate interests — and then ignore the needs of
ordinary Americans. Over the last 30 years, too many Americans were sold out by
their corporate bosses. They work longer hours for lower wages as they see
decent paying jobs go to China, Mexico or some other low-wage country. They are
tired of having chief executives make 300 times what they do, while 52 percent
of all new income goes to the top 1 percent. Many of their once beautiful rural
towns have depopulated, their downtown stores are shuttered, and their kids are
leaving home because there are no jobs — all while corporations suck the wealth
out of their communities and stuff them into offshore accounts.
Working Americans can’t afford decent, quality child care for their
children. They can’t send their kids to college, and they have nothing in the
bank as they head into retirement. In many parts of the country they can’t find
affordable housing, and they find the cost of health insurance much too high.
Too many families exist in despair as drugs, alcohol and suicide cut life short
for a growing number of people.
President-elect Trump is right: The American people want change. But
what kind of change will he be offering them? Will he have the courage to stand
up to the most powerful people in this country who are responsible for the
economic pain that so many working families feel, or will he turn the anger of the
majority against minorities, immigrants, the poor and the helpless?
Will he have the courage to stand up to Wall Street, work to break up
the “too big to fail” financial institutions and demand that big banks invest
in small businesses and create jobs in rural America and inner cities? Or, will
he appoint another Wall Street banker to run the Treasury Department and
continue business as usual? Will he, as he promised during the campaign, really
take on the pharmaceutical industry and lower the price of prescription drugs?
Parte superior do formulário
I am deeply
distressed to hear stories of Americans being intimidated and harassed in the wake of Mr.
Trump’s victory, and I hear the cries of families who are living in fear of
being torn apart. We have come too far as a country in combating
discrimination. We are not going back. Rest assured, there is no compromise on
racism, bigotry, xenophobia and sexism. We will fight it in all its forms,
whenever and wherever it re-emerges.
I will keep an open mind to see what ideas Mr. Trump offers and when and
how we can work together. Having lost the nationwide popular vote, however, he
would do well to heed the views of progressives. If the president-elect is
serious about pursuing policies that improve the lives of working families, I’m
going to present some very real opportunities for him to earn my support.
Let’s rebuild our crumbling infrastructure and create millions of
well-paying jobs. Let’s raise the minimum wage to a living wage, help students afford
to go to college, provide paid family and medical leave and expand Social
Security. Let’s reform an economic system that enables billionaires like Mr.
Trump not to pay a nickel in federal income taxes. And most important, let’s
end the ability of wealthy campaign contributors to buy elections.
In the coming days, I will also provide a series of reforms to
reinvigorate the Democratic Party. I believe strongly that the party must break
loose from its corporate establishment ties and, once again, become a
grass-roots party of working people, the elderly and the poor. We must open the
doors of the party to welcome in the idealism and energy of young people and
all Americans who are fighting for economic, social, racial and environmental
justice. We must have the courage to take on the greed and power of Wall
Street, the drug companies, the insurance companies and the fossil fuel
industry.
When my presidential campaign came to an end, I pledged to my supporters
that the political revolution would continue. And now, more than ever, that
must happen. We are the wealthiest nation in the history of the world. When we
stand together and don’t let demagogues divide us up by race, gender or
national origin, there is nothing we cannot accomplish. We must go forward, not
backward.
Bernie
Sanders, a senator from Vermont, was a candidate for the 2016 Democratic
presidential nomination.
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
anti-Trump
Começaram protestos nos Estados Unidos contra a eleição de Donald Trump. Muitos manifestantes sublinham que ele obteve a maioria dos delegados ao Colégio Eleitoral mas Hillary teve mais votos populares. O Colégio Eleitoral é uma entidade criada na época da escravatura e estabelece um quadro nada democrático, a tal ponto que alguém com menos votos dos eleitores pode ter maioria nesse Colégio se ganhar estados com mais delegados. Uma aberração. As manifestações foram pacificas em N.Y,. e Los Angeles, violentas em Portland (Oregon).
Angola
Hoje é um dia muito especial : aniversário da Independência de Angola. Para comemorar e pensar no muito que tem de ser feito.
Eliminatória sul-americana
Grande vitória do Brasil sobre a Argentina, não apenas pelos 3 a 0 mas também pela exibição. Argentina irreconhecível. Surpresa do Perú no Paraguai ( 4 a 1). Uruguai 2 Equador 1, normal. Colombia 0 Chile 0, jogo morno. No jogo dos ultimos Venezuela esmagou a Bolivia 5 a 0. Terça feira tem mais. Entretanto os 4 primeiros são Brasil, Uruguai, Colômbia e Equador.
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Obama Trump na White House
Encontro protocolar e declarações de elogios mútuos, também conforme ao protocolo. Os dois no salão oval. Numa sala próxima as duas first ladies bateram papo. Para além do ritual, fica a grande incerteza de qual vai ser a base de orientação econômica e diplomática da maior potência mundial. Hoje, o índice Dow Jones da bolsa de Nova York esteve em alta, o Nasdaq em baixa e o dólar cresceu um pouco em relação ao euro.
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
E agora Trump 4 anos (pelo menos)
Reproduzo versão em espanhol porque talvez seja mais fácil para a maioria do leitores deste blog:
Do New York
Time desta madrugada antes da publicação do resultado final
Paul Krugman:
Estados Unidos, nuestro país desconocido
Todavía no sabemos quién ganará el Colegio Electoral, aunque
mientras escribo
esto pareciera —increíble y espantosamente— que los
pronósticos favorecen a
Donald Trump hasta este momento. Lo que sí sabemos es
que la gente como yo, y
probablemente como la mayoría de los lectores de The
New York Times, en
verdad no entendemos en qué país vivimos. Pensamos que
nuestros
conciudadanos no votarían por un candidato tan evidentemente poco
calificado
para el máximo cargo, con un temperamento tan demente, tan
escalofriante como
absurdo.
Pensamos que la nación, si bien lejos de haber trascendido los
prejuicios raciales y la misoginia, se había vuelto mucho más abierta y
tolerante con el paso del tiempo.
Pensamos que la gran mayoría de los estadounidenses valoraba las
normas democráticas y el Estado de derecho.
Resulta que estábamos equivocados. Resulta que hay un gran
número de personas —blancas, que viven principalmente en áreas rurales— que no
comparten para nada nuestra idea de lo que es Estados Unidos. Para esas
personas, se trata de una cuestión de sangre y tierra, del patriarcado
tradicional y la jerarquía étnica. Y resulta que hubo muchas otras personas que
podrían no compartir esos valores antidemocráticos que, sin embargo, estaban
dispuestas a votar por cualquiera que representara al Partido Republicano.
No sé qué nos espera. ¿Estados Unidos ha fallado como Estado y
sociedad? Todo parece posible. Creo que tendremos que levantarnos y tratar de
encontrar la forma de continuar, pero esta ha sido una noche de revelaciones
terribles y no considero que sea un exceso sentir tanto desconsuelo.
terça-feira, 8 de novembro de 2016
como vai o dia até meio da tarde
Nos Estados Unidos votam e devemos ter uma ideia geral do cenário mais provável dentro de 5 ou 6 horas.
No Iraque os combates por Mosul prosseguem com avanços ligeiros dos governamentais. Previsão da batalha durar semanas ou até meses.
No Brasil, decorrem ocupações de escolas e faculdades (inclusive da UFF) e agentes de segurança do Rio invadem Assembleia Legislativa com reivindicações laborais..
No Iraque os combates por Mosul prosseguem com avanços ligeiros dos governamentais. Previsão da batalha durar semanas ou até meses.
No Brasil, decorrem ocupações de escolas e faculdades (inclusive da UFF) e agentes de segurança do Rio invadem Assembleia Legislativa com reivindicações laborais..
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
USA eleições
As previsões de fontes mais credíveis apontam Hillary com 45% das intenções de voto e Trump 42%. Alguns pequenos candidatos têm votações respeitáveis, considerando o nível de outsiders. Um deles é o ex governador do Novo México, Jonhson, do pouco conhecido partido Libertário ( teria 5%) e um candidato mormon que no Utah pode tirar votos ao Trump. Não há muitas indicações seguras sobre o candidato dos Verdes. Não é a primeira vez que pequenas candidaturas chamam a atenção, mas no final tudo se resume ao embate democratas-republicanos.
domingo, 6 de novembro de 2016
a oeste do Levante batalha de Raqqa
Enquanto a leste prossegue o avanço iraquiano e curdo sobre Mosul, a oeste as Forças Democráticas Sirias (SDF) apoiadas pela coligação ocidental (com forte dispositivo de ataque aéreo) anunciam inicio das operações para conquistar Raqqa (Síria), vista como capital do Estados Islâmico. Porta vozes das SDF esperam combates da mesma intensidade que em Mosul. A derrota militar do E.I. nas duas frentes reduziria seu controle territorial a pequenos espaços. Foto de comandantes SDF anunciando hoje o ataque (tirada da BBC)
sábado, 5 de novembro de 2016
fotos de mulher como reveladores de contexto
A artista norte-americana Nina Childress expõe em Paris pinturas de mulher no momento de escolher, tirar ou colocar roupa. Em poses e com formas de corpo muito mais reais, contrariando grande parte dos estereótipos de criação masculina. A galeria Bernard Jordan autorizou o "Libération" a reproduzir dois desses quadros ("Dressing" e "Pull")
Hoje também, a BBC divulgou reportagem com opiniões de mulheres jornalistas sobre fotos de mulher nos seus respectivos países. No Bangladesh a sociedade aceita fotos "ousadas" ("pouty") de mulher nas redes se elas forem artistas de cinema ou TV, modelos ou cantoras. As demais seriam ridicularizadas ou humilhadas. No Afeganistão as mulheres que têm contas na rede evitam inserir perfis e uma foto como esta causaria problemas incalculáveis para a mulher e sua família
A maneira de olhar o corpo feminino pode revelar, por um lado, respeito pela liberdade ou pela beleza; do lado oposto é pretexto para machismo, culpabilização religiosa ou imbecilidade (não obrigatoriamente masculina).
Hoje também, a BBC divulgou reportagem com opiniões de mulheres jornalistas sobre fotos de mulher nos seus respectivos países. No Bangladesh a sociedade aceita fotos "ousadas" ("pouty") de mulher nas redes se elas forem artistas de cinema ou TV, modelos ou cantoras. As demais seriam ridicularizadas ou humilhadas. No Afeganistão as mulheres que têm contas na rede evitam inserir perfis e uma foto como esta causaria problemas incalculáveis para a mulher e sua família
A maneira de olhar o corpo feminino pode revelar, por um lado, respeito pela liberdade ou pela beleza; do lado oposto é pretexto para machismo, culpabilização religiosa ou imbecilidade (não obrigatoriamente masculina).
Internet móvel na frente
Segundo dados do Statcounter, o mês passado revelou que o recurso á internet móvel (smartphones, tablets) ultrapassou a internet de base fixa (PC). África e Ásia dão as maiores contribuições com 64% (na Índia chega a 75%). Nos Estados Unidos o fixo ainda representa 58% e França 70%.
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
Literatura online e os confrontos em previsão
Uso quase regularmente o site francês Culturetheque - uma mina de publicações de todos os tipos em francês. Abri o diário "Liberation" e vi referência a livros que me chamaram a atenção e tive vontade de comprar pela internet. Mas continuei no site e por acaso abri o livro que este ano ganhou o Prémio Goncourt (que não consegui baixar porque todos os exemplares estão em uso) mas procurei por curiosidade e achei dois dos mencionado no "Libé" (vou escrever os títulos em português embora ainda não tenham tradução) : "Dupla nacionalidade" de Nina Yargekov e "Tropico de Violência" de Natacha Appanad (mauriciana) . Baixei os dois, tenho 21 dias para ler. O primeiro já vou na pagina 60 (tem pouco mais de 400). Como gosto de ler mais de um livro no mesmo periodo, vou oscilar a leitura entre ambos. Vão me ajudar a relaxar porque parece vir aí novo periodo de confronto na UFF. Já há 3 ou 4 edifícios ocupados e vão quase de certeza chegar aquele onde dou aula. Outra coisa que relaxa é escrever este blog; para quem detesta solidão e sofre com ela, dá a impressão de conversar com os leitores (em alta nas ultimas semanas). Ao mesmo tempo o trabalho de blogueiro tem me ajudado a conhecer melhor certos meios, De repente vêm-se mentalidades como se saíssem de uma era das trevas, da inquisição, enquanto outros, cegos pelo seus sectarismos, perdem a noção da realidade. Mas também estão bem visíveis grandes vontades libertadoras, como sempre ao longo da História. Tudo isso vê-se a partir daqui!
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Aumenta a pressão
Cresce na África do Sul o movimento pela renuncia de Jacob Zuma. A comissão especial de inquérito sobre a profundidade e natureza de suas relações com o bilionário Gupta, já tem juiz responsável. O Presidente sul-africano passou o dia no Zimbabwe nos trabalhos da Comissão mista entre os dois países. Enquanto Zuma é suspeito de favorecer praticas ilícitas, muita gente na África Austral lembra que recentemente o Presidente Geigob da Namibia proibiu seus ministros de terem atividades empresariais privadas.
Fotos: manifestantes ontem em Pretoria pediam a saída de Zuma. Na foto seguinte Zuma dormia durante a apresentação do Orçamento de médio prazo apresentado pelo ministro das Finanças no Parlamento.
Fotos: manifestantes ontem em Pretoria pediam a saída de Zuma. Na foto seguinte Zuma dormia durante a apresentação do Orçamento de médio prazo apresentado pelo ministro das Finanças no Parlamento.
Zuma no caminho de Dilma?
Relatório intitulado "Captura do Estado" escrito pela Defensora Publica sul-africana Thuli Masondela suspeita das estreitas relações entre o Presidente Jacob Zuma e o grupo bilionário Gupta. Há muito que se fala nisso no país e na influência que Gupta tem para obter contratos e até opinar na nomeação de ministros. O relatório pede uma comissão especial de investigação para atuar nos próximos 30 dias. O mesmo relatório aponta a forma estranha como uma empresa do referido bilionário obteve contratos com a estatal de eletricidade ESKOM. Os dois principais partidos da oposição pedem a demissão de Zuma e prometem apresentar moções de confiança no parlamento. É provável que o ANC se pronuncie hoje, parecendo dividido entre manter ou retirar o apoio ao Presidente. Se retirar ou der liberdade de voto aos deputados, Zuma pode cair.
terça-feira, 1 de novembro de 2016
Congo LUCHA
O movimento congolês Lutte pour le Changement (Luta pela Mudança) - LUCHA - foi alvo na semana passada de forte repressão governamental em Goma (leste do país) quando preparava manifestações pacificas. O Front Line Defenders assinala pelo menos 14 prisões de militantes. O Congo atravessa um periodo de muita agitação e violência repressiva, como resultado de manifestações da oposição contra a não realização de eleições em novembro, como previsto. Assunto para acompanhar de perto.
batalha de Mosul - continuação
As forças de contraterrorismo do Iraque entraram num subúrbio de Mosul, controlada pelo Daesh que oferece grande resistência, segundo a BBC. Outras unidades do exercito iraquiano estão em posição no exterior, bem como uma milicia chiita e os peshmergas curdos. Não sei se há combates noturnos.
Champions
Vi parte do Man City 3 Braça 1, e vt de dois outros jogos que me interessam; Basel 1 PSG 2 e Benfica 1 Dinamo de Kiev 0. Benfica e PSG com boas perspectivas e o Barcelona que começou melhor deixou o adversário tomar conta do jogo. Nesta quarta feira tem mais.
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