Ao entrar em Jerusalem com fama de grande pregador pela igualdade de toda a Humanidade perante Deus e autor de milagres, Jesus Cristo foi recebido por uma multidão, assustando ainda mais as autoridades imperiais e locais. Preso e interrogado pelos agentes do império romano, estes consideraram-no não culpado. Sua mensagem era espiritual e não ameaçava o poder político, como recearam. O poder local, que gozava de autonomia - como tem acontecido com algumas colonias ao longo da História - continuou a considerá-lo perigoso, na medida em que rejeitava postulados antigos e, além de se considerar filho de Deus, considerava todas e todos como filhos de Deus, sem discriminações nem privilégios.
Mas é um grande erro - usado para posteriores perseguições religiosas e raciais - dizer que "os judeus" mataram Cristo. Ele próprio era judeu, tal como seus apóstolos e o povo que o recebeu em Jerusalem.
Torturado e exibido sob grande sofrimento em publico - sem duvida para intimidar os seguidores - foi morto por crucificação. Maria Madalena acompanhou sua "via crucis". A ressurreição celebrada na Pascoa significa a permanencia de sua mensagem.
Após algumas decadas de clandestinidade, os apóstolos espalharam-se pelo mundo a fim de difundi-la. Aí está até hoje.
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