domingo, 24 de março de 2013

Queda brusca de regime na Centrafricana e racismo em Cuba

Bangui, capital da RCA

As forças armadas da  coligação Seleka (Aliança, em lingua sango) entraram em Bangui, capital da Republica Centrafricana (RCA) proclamando seu lider, Michel Djotodia, novo Presidente. O antigo Presidente François Bozize, atravessou o rio Ubangui e refugiou-se no vizinho RD Congo. Soldados sul-africanos enviados em seu socorro há alguns meses, oposeram-se ao avanço da Seleka e tiveram 14 mortos. Problema sério para  o Chefe de Estado sul-africano, Jacob Zuma. A França aumentou seu contingente local para 600 homens e varias  grandes chancelarias dão sinais de reconhecer o novo poder. Recentemente o antigo regime, a Seleka e a oposição civil, tinham  assinado um acordo de transição em Libreville. A Seleka acusou  Bozizé de não cumprimento do mesmo e voltou à  ação armada. Um novo primeiro ministro designado por aquele acordo, membro da oposição civil, tomou posse poucos dias depois e a pergunta é se a Seleka vai permitir sua manutenção no cargo.

Aproveitando o enfraquecimento do regime castrista em Cuba, diversos ativistas têm tomado posição pela democracia e agora é o conhecido escritor Roberto Zurbano, editor na Casa de las Américas, em Havana, que escreve um curto mas contundente artigo, denunciando a persistência de racismo em Cuba. Sem medo enviou para ser traduzido e publicado no "New York Times". Ele já tinha dado indicações de discordar da postura oficial na negação de discriminação em Cuba, onde após decadas de poder do PCC não há nenhum negro em  postos decisivos, mantendo-se uma sitiação parecida com a do Brasil, neste aspecto.
Link para o artigo no NYT:     http://www.nytimes.com/2013/03/24/opinion/sunday/for-blacks-in-cuba-the-revolution-hasnt-begun.html

Zurbano em foto publicada no www.afrocubaweb.com
                                    

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