Até aqui o cessar fogo no Líbano está sem violações. Apenas raras explosões sem consequências . Dos dois lados da fronteira movimento intenso de pessoas que procuram voltar para casa ou ver como estão as condições para isso. O acordo não abrange Gaza, onde se espera longa presença de Israel, pelo menos a norte.
O regime iraniano deve ter dado seu aval ao acordo Israel-Hezbollah.
Em política interna iraniana, parece ter concluído um problema em área que aqui priorizamos: os direitos da mulher sob patriarcalismo, neste caso, extremo.
Ahou Daryel, estudante universitária tentou entrar na principal universidade de Teerã sem véu. Foi impedida e insultada pela segurança. Reagiu e a conversa radicalizou. Ela tirou o vestido e ficou em roupa interior. Mais insultos. Afastou-se e no parque de estacionamento tirou tudo. Colegas pouco corajosos ou assustados, filmaram à distância. Um ou dois ganhou coragem mais tarde e postou. Ahou foi presa, agredida e levada a tribunal que, perante tantos protestos de mulheres iranianas e casos de repressão mortal, preferiu considerá-la " louca".
A prêmio Nobel da Paz, Narges Mohammadi, também iraniana e que está presa, elogiou a ação dela.
Faz parte da História deste blog recorrer a imagens inspiradas nesse método ( ou fazer lhe referência) para protestar contra praticas de submissão do corpo da mulher. O ponto mais alto nesse sentido foi no período de grandes riscos quando os jihadistas ocuparam cidades do Mali, obrigando a mulher a esconder todo seu corpo - incluindo rosto e mãos ( ver filme do Abderramane, cineasta da Mauritânia, " Timbuktu").
Continuaremos acompanhando essas lutas, repercutindo aqui da forma que amigas e amigos, diretamente envolvidos, apontarem como de impacto.
Em outro nível africano, Joe Biden vai visitar Angola a partir de segunda-feira com u
ma agenda política, econômica e de segurança. Um grande desafio para Donald Trump entre dar continuidade e o habitual desprezo que demonstrou pelo continente africano.
No continente americano, Trump vai aplicar tarifas aduaneiras adicionais de 25% ao Canadá e México. Isso vai atingir empresas USA em território mexicano que Trump quer fazer regressar aos EUA. Ao mesmo tempo, é ameaça para o atual acordo comercial da América do Norte.
Economistas mexicanos afirmam que a medida terá efeito boomerang, podendo causar a perda de 400 mil empregos nos próprios EUA.
Aqui, desafio para Claudia Sheinbaum, recém chegada à presidência mexicana: diversificar parceiros.
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