Está evidente que a resistência ucraniana depende do governo federal dos EUA. Se Trump vence as próximas eleições vai fazer - mais que no mandato anterior - um acordo com o governo russo, cuja primeira fatura será paga pela Ucrânia.
Não será a única. Um eixo Washington-Moscou (mesmo com dois hiper egos no comando) aumentará a margem de manobra das extrema-direitas. Na Europa beneficiarão imediatamente os atuais governos da Hungria e Itália e o RN francês. Vários regimes africanos idem.
Na América Latina essas forças, que já são pesos pesados na Argentina, Chile e Brasil, ganham, no caso de regresso de Trump, dinamismo adicional.
A aliança Israel-Arabia Saudita está quase pronta e nem requer explicação o perfil dos dois governos.
Na Índia a extrema-direita está no poder embora possa encontrar sérias dificuldades nos próximos prazos eleitorais.
A China não vê nada de novo neste esboço de mundo. Sejam quais forem os governos em Washington ou Nova Delhi terá conflitos. Porém,a Rússia precisa de Pequim e regimes autoritários na América Latina, África e Ásia também.
A nível econômico, o mundo marca passo sem sair do lugar. No mínimo por mais três anos agravados pelo panorama político.
É assim que estamos. Situação geral de alto risco com altas turbulências. É bom que os democratas radicais através do mundo estejam cientes.
É sempre o mesmo: na briga entre o mar e o furacão quem dança é o marisco.
ResponderExcluirA situação é gravíssima e, uma vez mais, o resultado americano será decisivo. Arrisco dizer que, se Trump tivesse sido reeleito, o golpe no Brasil no início desse ano teria sido consumado, quiçá antes.
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