sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Fica só por uma guerra ou vão ser mais?

 

Está evidente que a resistência ucraniana depende do governo federal dos EUA. Se Trump vence as próximas eleições vai fazer - mais que no mandato anterior - um acordo com o governo russo, cuja primeira fatura será paga pela Ucrânia. 

Não será a única. Um eixo Washington-Moscou (mesmo com dois hiper egos no comando) aumentará a margem de manobra das extrema-direitas. Na Europa beneficiarão imediatamente os atuais governos da Hungria e Itália e o RN francês. Vários regimes africanos idem.

Na América Latina essas forças, que já são pesos pesados na Argentina, Chile e Brasil, ganham, no caso de regresso de Trump, dinamismo adicional. 

A aliança Israel-Arabia Saudita está quase pronta e nem requer explicação o perfil dos dois governos. 

Na Índia a extrema-direita está no poder embora possa encontrar sérias dificuldades nos próximos prazos eleitorais.

A China não vê nada de novo neste esboço de mundo. Sejam quais forem os governos em Washington ou Nova Delhi terá conflitos. Porém,a Rússia precisa de Pequim e regimes autoritários na América Latina, África e Ásia também. 

A nível econômico, o mundo marca passo sem sair do lugar. No mínimo por mais três anos agravados pelo panorama político.

É assim que estamos. Situação geral de alto risco com altas turbulências.  É bom que os democratas radicais através do mundo estejam cientes. 

2 comentários:

  1. É sempre o mesmo: na briga entre o mar e o furacão quem dança é o marisco.

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  2. A situação é gravíssima e, uma vez mais, o resultado americano será decisivo. Arrisco dizer que, se Trump tivesse sido reeleito, o golpe no Brasil no início desse ano teria sido consumado, quiçá antes.

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