domingo, 11 de setembro de 2016

11 de setembro

Há 15 anos eu estava em Ondjiva, extremo Sul de Angola, quando recebi um telefonema urgente de meu amigo Paulo Araújo, de Luanda, pedindo comentário para a Lac sobre os acontecimentos de que ainda não tinha conhecimento. Naquela fase as notícias, mesmo desse gabarito, demoravam para chegar ali. Fiz o comentário com base nas próprias informações do Paulo e nas horas seguintes acompanhei pelo meu pequeno rádio o desenvolvimento do acontecido. Um daqueles dias que mudam o mundo e, embora o terrorismo de base islamista já existisse há algum tempo, começou nessa data o seu crescimento como fator chave da política intetnacional. Quinze anos depois ainda se está assim, com impactos maiores na Síria através de guerra convencional e institucional e riscos constantes de atentados, onde se destaca a França como alvo . Alianças internacionais ganharam novo perfil, as medidas de segurança ficaram mais estritas e os direitos humanos passaram a ter dois inimigos crueis: certos governos de partido único (como sempre ) e movimentos do islamismo político armado. No continente africano este fator só aumentou em volume, porque mesmo antes ja existiam grupos opositores armados de comportamento igual ou pior que esse tipo de governo. No Brasil, tal papel é  deempenhado por bandos armados, de alguma forma ligados aos tráficos , tornando o país - seja onde for - tão inseguro como países em guerra.
Claro que este super tema não faz esquecer outros, como a pobreza, as velhas e novas discriminações , a crise ou queda economicas e as mentiras e manipulação dos políticos e seus arautos intelectuais - os novos bobos da corte.  Embates constantes para os Defensores dos Direitos Humanos.

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