sexta-feira, 18 de outubro de 2013

o vandalismo na crise fiscal USA

O mundo respirou de alivio com o fim da crise fiscal norte-americana, sobretudo porque o não pagamento pelo Tesouro USA de seus compromissos financeiros ia lançar as já oscilantes finanças mundiais numa bagunça ainda maior. Porem, foi uma solução de curto prazo na medida em que o orçamento do país continua não aprovado para todo o exercício fiscal. Paul Krugman constata, no seu artigo de hoje no "New York Times", que dentro de meses tudo pode recomeçar. Os republicanos sofreram uma derrota desta  vez, mas são  capazes de repetir a estupidez e provocar novo confronto com os mesmos argumentos, escreve ele. Na  verdade já desta  vez era previsível que Obama não cederia e que para a maioria dos  americanos  o partido republicano comportava-se como chantagista. Apesar  disso, a ala extremista desse partido, o Tea Party, tem a força interna e a estreiteza de pensamento suficientes para recomeçar tudo. Para eles o problema é dificultar a vida do Obama.  Entretanto, vão vandalizando a economia dos Estados Unidos e, por tabela, a do mundo. Com efeitos muito mais devastadores que a quebra de vidros em agências bancárias.

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