Adesão simbólica de Marina Silva ao Partido Socialista altera radicalmente o quadro para as presidenciais brasileiras do próximo ano. A candidatura do governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, sai reforçada e pode transformar-se na principal força opositora. Grande ameaça à reeleição de Dilma. Esta iniciativa deve também mobilizar muitos eleitores até aqui dispostos a votar nulo ou branco.
Marina e Campos prometeram uma base programática inovadora e agora o debate politico fica mais interessante. Resta saber se ela vai ser candidata a Vice, se a adesão simbólica (como ela definiu) vai prosperar e se mais forças políticas vão somar-se a esta aliança.
Na eleição anterior Marina obteve cerca de 19 milhões de votos. Nas mais recentes pesquisas para as próximas, Dilma é creditada com 35% das intenções. A soma de Marina e Eduardo Campos dá 34%. As intenções de votos nulos e brancos eram da ordem dos 15%.
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