A extrema direita italiana tem em andamento uma campanha racista contra Cecile Kyenge, recém nomeada ministra da Integração e primeira mulher negra num governo italiano. Cecile, deputada pelo Partido Democrático (esquerda) do atual primeiro ministro Enrico Letta, vai propor que todas as crianças nascidas na Itália tenham automaticamente a nacionalidade do país, mesmo se forem filhas de imigrantes.
A presidente da Câmara dos Deputados, Laura Boldrini, defendeu a ministra e também é alvo de insultos sexuais inclusive acompanhados de fotomontagens.
A Itália é dos países europeus mais ameaçados pela crise da zona Euro e o governo Letta - do qual fazem parte sete mulheres - tem como tarefa imediata garantir alguma estabilidade institucional. Os ataques da extrema-direita visam desde já desestabilizá-lo, inclusive recorrendo ao racismo e sexismo, atitudes comuns a qualquer extrema direita, seja onde for.
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