Considerações de Filinto Silva, da Editora Rosa de Porcelana, Cabo Verde ( reprodução do facebook )
Não foi possível convencer muitos, inclusive os ligados à promoção do país, sobre a importância da parceria para estarmos juntos na Feira do Livro de Frankfurt. Ter-nos-á faltado engenho e arte para tanto. O certo é que na sexta-feira, dia 5, num seminário sobre os direitos de autor, publicação e tradução, estaremos a falar de Cabo Verde, dos autores cabo-verdianos e das suas obras à mão de serem “levadas para o mundo”. E nos próximos dias, estaremos também a montar o Stand (pequeno pavilhão) da Rosa de Porcelana (com livros, cartazes, folhetos, letreiros, bandeira de Cabo Verde) para a abertura oficial da Feira, no dia 10, ocasião para recepcionar a ministra da Cultura e altos funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha com alguns minutos de “welcome speach”, em que também falaremos da Rosa de Porcelana e do seu catálogo, assim como agradeceremos a oportunidade de participar no Invitation Programme. A ambição (que assenta como uma luva a esta participação) tem a ver com a internacionalização. A importância de se realizar o livro para além do produto cultural em si, mas também como bem a ser transacionado, em dinâmica de comercialização, importação e exportação. A importância ainda de colocar as editoras, os agentes, os tradutores e os escritores, em verdade toda a cadeia de valores do livro e dos direitos de autor, numa plataforma de internacionalização e de rede global. Bom mesmo era estarmos muitos e convergentes, criando uma pequena escala, uma plataforma e uma estratégia conjunta. Tivessemos podido convencer uns e outros a irmos juntos, na linha de Clarice Lispector em como “Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe.” A ideia não era apenas aqui chegar, mas ir mais, muito mais, longe...
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