terça-feira, 3 de abril de 2018
Bullying - Uma vida importa?
É o nome de um grupo que acompanho no facebook com muito interesse. O assunto é sério e exige resposta urgente devido às suas dimensões ( já vem de longe mas só gerou real preocupação recentemente). Nos meus tempos de adolescente, coisas desse tipo nós resolvíamos com porrada e os agressores acabavam com medo. Se não há resistência a canalha que faz bullying (e coisas muito parecidas) acredita-se imune e impune. Mas, claro, há outras formas de enfrentar essa prática nojenta: as instancias dirigentes das unidades de ensino têm de deixar a atual covardia e assumir o seu papel em defesa dos direitos e dignidade humana; os tribunais têm de ser mais acionados; movimentos de solidariedade têm de ser constantes ao invés da sua quase total ausência, como ocorre; campanhas de sensibilização (como as do grupo referido) devem multiplicar-se. Por outro lado, além do bullying tradicional, entre alunos, surgiu um tipo particular contra professores, inclusive ameaças, pressões de maus alunos e agressão física. Perante isto, muitos docentes deixam a carreira enquanto outros estão dispostos a acionar os tribunais (caso persista o silêncio dos responsáveis escolares ou universitários) e os mais radicais pensam em defesa pessoal no caso de ameaças ou agressão física. No Brasil causou grande comoção o ataque sangrento a uma professora indefesa em Santa Catarina. Um vida importa sim. Sobre isso não pode haver indiferença.
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