Para um artigo sobre as crises do Brasil e África do Sul, que sairá no numero inaugural da revista "Trabalhos Em Curso", passei o dia em pesquisa estatística. Quanto a produtividade estive sobretudo nos dados da Conference Board (Brief de 2016, portanto com elementos de 2015). As maiores produtividades estão no Luxemburgo, Noruega e Irlanda que ultrapassam os Estados Unidos, usados como índice 100 para termos de comparação. Assim, um trabalhador sul-africano faz 35,8% de um norte-americano e um brasileiro 24,9%. Grandes razões para tão grandes diferenças: os norte-americanos têm muito melhor formação profissional, mais e melhor equipamento e melhor organização dos tempos de trabalho e gestão. O que me surpreendeu é a produtividade do trabalho ser maior em Angola que no Brasil: 27,5% em relação aos Estados Unidos. Também me surpreendeu o baixo nível de produtividade da China - nem chega a 20%. Mas o grande volume populacional - portanto, mão de obra numerosa - diminui o efeito negativo. Já na poupança (dados de 2014) a China está forte com 49% do PIB, igual a Singapura. Noruega 40%, Arábia Saudita 39%, Índia 33%, Brasil 16%, África do Sul 15%.
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