Grande atenção e interesse interno e internacional sobre o julgamento em Luanda de 17 cidadãos (15 detidos e duas que respondem em liberdade) acusados/as de preparativos para insurreição anti-governamental. A mídia não está a autorizada a assistir e diplomatas que tentaram no primeiro dia (16 do corrente) entrar na sala de audiências também não foram admitidos. As informações disponíveis vêm de advogados da defesa.
Segundo estas fontes, em três dias, apenas dois réus foram ouvidos. Alguns deles sofreram acusações suplementares por terem escrito slogans anti-governamentais nas roupas prisionais. Os advogados dos presos dizem que não há nenhum acusação consistente e acreditam que as condenações serão da ordem dos 3 anos com pena suspensa, permitindo aos réus sair em liberdade. Outros setores próximos dos réus ou do julgamento admitem que se chegue a condenações equivalentes ao periodo que os réus já passaram na prisão (alguns meses) e outros ainda pensam na possibilidade da perda de direitos políticos pelas pessoas consideradas como lideres ou mais influentes no grupo.
Movimentos angolanos e internacionais dos Direitos Humanos vêm este processo como teste á independência do judiciário de Angola.
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