Dei aqui grande destaque ao atentado fascista contra o Charlie Hebdo, mesmo sem gostar do jornal. Constatei que os meus amigos franceses adotaram a mesma atitude. Ou seja, o jihadismo é uma forma de fascismo e tem de ser combatido. Quanto ao Charlie acho que esquece muitas vezes a ética do respeito pela liberdade e convicções dos outros e esqueceu também regras básicas de segurança e auto-defesa. Um dos fundadores do jornal, hoje cronista no "Nouvel Observateur", Delfeil de Ton, publicou uma forte critica no mesmo sentido.
Então, para os defensores dos Direitos Humanos a posição é clara: destruir o jihadismo e outras formas de fascismo sem agredir nem ridicularizar convicções pacíficas.
Não li todo o discurso do Papa nas Filipinas mas acho que também raciocinou assim. Por isso sublinhou: "matar em nome da religião é uma aberração"
Outro exemplo de jihadismo - com discurso onde misturam religião e etnia - é o Boko Haram. Mata dezenas de nigerianos/as por dia. Deixo uma dupla foto de satélite, antes e depois de ataque que efetuou na zona de Doro Gowon.
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