Não é novidade apontar o jihadismo como elemento constante nas relações internacionais destes tempos. Ontem começou o ataque do Al Shabab ao Westgate Mall de Nairóbi e uma serie de atentados atingiu o Iraque. Hoje prossegue a operação em Nairóbi, com 59 mortos, 175 feridos até aqui. Talvez 30 reféns e uma dúzia de atacantes. Mais de 30 horas de duração. Hoje também, um grupo terrorista explodiu uma igreja no Peshawar, Paquistão, matando 75 pessoas. Maior ataque em décadas contra a minoria cristão paquistanesa.
Humilhado pela derrota no Mali, entusiasmado com algumas vitorias do Talibã no Afeganistão e comemorando o mês do ataque de 2001 ao WTC, várias facções da "guerra santa" buscam alvos fáceis para aparecerem no cenário político e manifestarem sua visão de mundo.
A derrubada de Morsi no Egito teria dado novo alento às tendências violentas do islamismo político.
Forças especiais do Reino Unido e Israel estariam junto às unidades anti-terror do Quênia. É provável que surjam ataques contra enclaves do Al Shabab dentro da Somália, por forças quenianas, etíopes e da União Africana. Alerta em toda a África do Leste.
Os contextos internos do Afeganistão e Paquistão continuam ligados. Neste caso o alerta é na Índia, Filipinas e Indonésia.
É um balanço pesado nestes dois dias.
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