Começou a 68ª sessão. Como todos os anos abriu com o relatório do secretário-geral. Hoje falam 34 Presidentes, sendo Dilma e Obama os dois primeiros. Depois vêm os da Turquia, Nigéria, Chile, Bulgária, Moçambique, França, etc. Não sei qual é o critério para fixação de lugar na tribuna.
A Síria será o grande tema, estando a diplomacia francesa a preparar um projeto de resolução, cujas hipóteses de aprovação são reduzidas e, se o for, tem hipóteses de implementação ainda mais reduzidas. É conflito de longa duração e provavelmente só termina com colapso de um dos lados. O presidente iraniano, Hassan Rohani, é uma das estrelas do encontro em virtude da possibilidade de compromisso sobre o seu programa nuclear. Os problemas africanos estarão com força na agenda, sobretudo a região dos Grandes Lagos, onde há importante dispositivo politico-militar da ONU. No entanto, a Republica Centrafricana aparece como motivo de preocupações várias, inclusive a de se tornar uma nova Somália, O Estado centrafricano cada vez existe menos e a arbitrariedade é a regra geral no momento.
Sobre América latina quase nada. É a região mais pacifica do mundo.
Questões de interesse global serão levantadas por vários oradores: a persistência da crise econômico-financeira mundial e as diferentes visões de saída; a espionagem eletrônica USA.
Reunião anual, grande celebração, desfile de declarações. Muito interessante para vermos o estado do mundo. Mas sem esperar que ali surja alguma iniciativa importante com efeito pratico no curto ou médio prazo.
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