sábado, 26 de janeiro de 2013

Alteração na guerra do Mali




Na verdade a guerra é no Sahel ocidental e até já se estendeu à Argelia com a ataque a um campo de gás com 800 pessoas feitas refens por 4 dias. Mas o Mali permanece o centro das operações entre a  aliança de três movimentos jihadistas (Aqmi, Ansar Dine e Mujao) - que ocupam o norte do país desde janeiro do ano passado - e forças francesas, malianas e de outros países da Comunidade dos Estados da África do Oeste (CEDEAO)  - que procuram restabelecer a unidade territorial do Mali.
Hoje várias fontes  em Paris e Bamako assinalam um dado novo no conflito. Forças militares francesas e malianas progrediram centenas de km no terreno e ocupam o aeroporto de Gao e a ponte de Warabi, proxima da cidade, sobre o rio Niger. Na retaguarda, outra ponte importante sobre o mesmo rio, Markala, está protegida por soldados do Burkina Faso.
Na vizinha Republica do Niger, contingentes deste país e do Tchad preparam-se para atravessar a fronteira, situada  a três km de Gao pela estrada.
Gao é uma cidade histórica, com existência milenar a relativa curta distancia de Tombuctu, tambem milenar e com grande inpacto histórico cultural em todo o Sahel. Ambas foram ocupadas pelos jihadistas ano passado, junto com a cidade de Kidal, proxima da fronteira argelina.
Em paralelo com a situação  militar, a ONU lança apelos a  ajuda medico-alimentar de urgencia e a Federação Internacional das Ligas de Direitos Humanos (FIDH) acusa - com provas - agressões dos jihadistas e do exército maliano contra a população.

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