É explicação que se ouve por todo o lado quando essa força política cresce. Ok. Mas porque tanta gente escolhe apoiar a ultra direita para manifestar seu protesto? Tem sempre outras opções. Ninguém obriga a escolher essa.
Países com fortes marcas de autoritarismo em sua História ou, ainda pior, noções de superioridade ou diferencialismo resultantes dos expansionismos, fornecem mais condições ao revivalismo dos cultos à personalidade e poderes totais.
O avanço da ultra direita é, neste momento, fenômeno mundial.
Ela dirige os governos da Itália Hungria, Argentina, Israel, Myanmar, Iran, vários governos Africanos e Árabes. Participa fortemente nos governos da Índia, Rússia, Ucrânia, outros Africanos e Árabes ( neste caso incluindo o território de Gaza governado pelo Hamas).
Podem chegar ao poder na França e voltar nos USA e Brasil. Seguramente esqueci alguns.
No caso de Israel e Hamas, a base do discurso é o ultra nacionalismo religioso. Nos USA e Europa Ocidental é a anti imigração. Na África, assenta nos senhores da guerra ( incluindo as vagas de golpes de Estado) e no identitarismo étnico-racial. Na América Latina, atualizações do caudilhismo por vezes misturadas a fundamentalismo religioso.
Escrevo sem pretensão de dar novidades. No campo de luta pelos direitos humanos este quadro e o que vem pela frente, está entendido faz tempo.
Hola Jonuel. Muy bueno leer tus comentrios siempre valiosos. En el caso de Argentina parece evidente que el iriunfo de la derecha irracional (Milei), asociada a una derecha racional (Macri), ambas en espera del momento oportuno, se debió al hartazgo de todos los políticos de más de un partido y sus variantes que gobernaron en los últimos decenios. Sedujo a una juventud extraviada e ilusa. Hay otras lecturas del caso, y las mías son históricas y muy largas. Abrazo. Edmundo
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