O nome parece designar hierarquia entre os originais e os posteriores. Entre outras coisas, o futuro dirá se é isso. Esperava-se um protocolo com definições sobre requisitos para adesão, mas parece que a opção dos 5 foi escolher novos membros em função de manter a correlação de forças exstente entre eles ou, mais precisamente, entre os 2 que contam mais em bases estatísticas: China e Índia. E não agravar o contexto mundial.
Preocupação com direitos humanos não houve. Entraram 5 ditaduras, 3 das quais teocráticas. Não incomoda ninguém: Putin é cristão praticante, Modi hindu religioso, Lula e Ramaphosa conhecem bem o impacto religioso nas suas sociedades e eleitorado, embora sejam Estados laicos.
Importância econômica calculada em PIB também não. O PIB da Nigéria é superior ao da Etiópia e da África do Sul, oscilando com o Egito. O PIB do México ultrapassa o da Argentina. O da Indonésia está muito acima dos Emiratos e acima da Arábia Saudita.
Aliás, Nigéria, México e Indonésia nunca manifestaram grande interesse em entrar para o grupo.
Em política internacional houve cuidado. Rússia, China e Iran têm conflito duro com o G7. Os demais 8 têm reivindicações gerais de novos equilíbrios no sistema e ser-lhes reconhecido mais poder nos centros de decisão.
A obtenção de resultados neste sentido vai depender de seus desempenhos internos.
A nível internacional o G20 persiste como grande fórum, que também deve passar por alargamento e onde os confrontos entre grupos vão prosseguir ou se radicalizar.
Sandton, Jo'burgo, onde decorreu o encontro.
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