Fase marcada por sequência de golpes de Estado, chegou à África Central, mais precisamente ao Gabão, produtor de petróleo, madeira de alto valor, melhor rede comercial e financeira da sub-região.
União Africana reúne seu comitê de paz e segurança para " analisar a situação ". Decisões de efeito prático são duvidosas julgando em função dos golpes precedentes. Sanções neste caso são ainda mais difíceis dada a importância gabonesa para os vizinhos.
Alguns destes muito preocupados com efeitos de contágio e têm razões para isso.
O poder executivo no Gabão é exercido pelos secretários gerais e diretores dos ministérios. O Tribunal Constitucional foi reinstalado ( tinha sido dissolvido junto com o Parlamento) para receber na próxima segunda-feira o juramento do general Brice Oligui Nguema como Presidente da transição cuja duração ainda não foi revelada.
A Comissão da Transição publicou uma declaração assegurando que o país respeitará os compromissos financeiros. As eleições do passado sábado estão anuladas. O governo de Ali Bongo tinha proclamado vitória e a oposição acusado fraudes gigantescas.