domingo, 18 de junho de 2023

POESIA

 

                                  CHUVA
Quando a água tem saudades do chão, 
a tempestade faz a festa no meio da rua.
Entre um pingo e outro, a  chuva não molha.
Leva o que não presta , deixando a rua nua.
Limpa as impurezas,  acalma corações 
Os acelerados abrandam, com medo dos trovões.
Os corações calmos ganham nova dimensão 
Dançando ao som da chuva , ouvindo a sua canção. 
Entre um pingo e outro, a  chuva não molha.
Leva o que não presta , deixando a rua nua.
Quando a água tem saudades do chão, 
a tempestade faz a festa no meio da rua.

                               Kátia Casimiro
 

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