O prémio Sakharov da Liberdade de Pensamento, criado pelo parlamento europeu, foi este ano atribuído a duas militantes da comunidade Yazidi, existente no Iraque, praticante de religião milenar e que deve ter cerca de meio milhão de pessoas. Ambas estiveram presas pelo Daech/E.I., usadas como escravas sexuais e torturadas, são oriundas da aldeia de Kocho, ocupada pelos jihadistas. Nadia Murad, 23 anos, fugiu do cativeiro em novembvro 2014 e Lamiya Aji Bashar, 18 anos, fugiu em abril 2016. Esta fugiu com mais duas, porem a explosão de uma mina matou as duas companheiras e deixou Lamiya com o rosto cheio de cicatrizes. Depois disso, ambas tornaram-se simbolo e porta vozes da luta das mulheres do Iraque contra o Daesh. Um luta que continua. Elas disseram que cerca de 3.500 mulheres continuam raptadas pelos jihadistas no Iraque.
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