sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Lopito em poema sobre a morte de Rufino em Luanda

O meu amigo Lopito Feijóo não precisa apresentação. Aqui fica o seu mais recente poema, sobre um exemplo duro dos  dramas na vida em Luanda:

TOQUE FILOSOFAL
(...ele está no meio de nós! )
Registo. Logo existo. Resisto e insisto.
Só sei que nada sentem.
Deparam. Disparam e mentem.
Reparam. Separam e dá nisto.
Um fio de água feito rio.
Um corpo carpindo cheio de frio.
Fonte de luz e desvario.
Do mais estranho compadrio.
Rufino António é uma chama.
Seu espírito inflama. Proclama.
O porvir doutra gestão. Eis a questão.
Que agora estamos com ela. É CONFISSÃO




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