A Beija Flor focou este ano a Guiné Equatorial. Noticias dizem que recebeu do governo de Obiang um apoio de 10 milhões de Reais. O embaixador equato-guineense desmentiu, afirmando que foram doações (tipo vaquinha) de operadores culturais. A diretoria da escola não confirmou nem desmentiu mas reagia sempre irritada quando se faziam perguntas. Seja como for, expor a Guiné Equatorial e nem mencionar levemente a brutal ditadura reinante é mais que estranho, é desprezo pela situação daquele povo. Uma forte delegação governamental, chefiada pelo vice presidente, veio de Malabo com dezenas de pessoas instaladas num andar do Copacabana Palace. O embaixador em Brasilia desfilou com a escola. Constatação final: se o objetivo era propaganda do atual regime da Guiné-E, saiu ao contrário: chamou a atenção para a ditadura e a corrupção
Ainda bem que a Imperatriz Leopoldinense também escolheu enredo africano. Foco nas belezas e nas culturas africanas com homenagem a Nelson Mandela - o oposto de Obiang. Com justiça já ganhou o Estandarte de Ouro do "Globo", espero que fique no primeiro lugar oficial do Grupo Especial e merece aqui duas fotos da rainha da bateria, Cris Vianna, num look de nobreza africana
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