quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

racismo enraivecido

Miss Flora

Os racistas franceses espumam de raiva porque mais um vez Miss France é mestiça. No caso Flora Coquerel, 19 anos, estudante de Comércio Internacional, nascida em Mont Saint Aignon (Normandia) filha de pai francês e mãe beninense. Em vésperas das eleições municipais, com a extrema direita em busca de votos isso tinha que acontecer, embora aconteça também em outras ocasiões. No entanto, a reação racista não deve deixar-nos esquecer o principal: apesar deles cada vez mais a França afirma repetidamente  sentimentos anti-racistas. Por exemplo, os ataques racistas  a outra mestiça, Christiane Taubira, ministra da Justiça (nascida na Guiana francesa) não impedem que ela seja uma das principais figuras do governo. Aliás, ela está hoje no Brasil integrada na  comitiva de François Hollande.
Assim, não será melhor deixar os racistas naufragarem na sua própria raiva e sublinhar o principal?
Infelizmente há outras situações de racismo suscetíveis de traduzir  tendências graves: o equivalente à Cruz Vermelha de Israel recusou a doação de sangue pela deputada  Punina Tamano-Shata, descendente de  etíopes.
Ministra Taubira

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