O Partido Socialista conquistou maioria no Parlamento português em eleições antecipadas. Ao eleitorado do próprio partido somaram-se eleitores independentes em grande número, descontentes com a atitude de dois partidos de esquerda que reprovaram o orçamento para 2022. A maioria dos eleitores também mostrou receio sobre regresso da direita ao poder com eventual repetição da política de austeridade que aplicou da última vez que foi governo.
A extrema direita aumentou sua representação parlamentar, correspondendo a uma tendência existente na sociedade há muito tempo em proporção numericamente reduzida ( cerca de 7 %). Um tradicional partido de direita que recebia parte desse eleitorado, ficou sem deputados.
Os dois partidos de esquerda mencionados, que faziam parte do acordo governamental precedente mas que torpedeavam o governo com frequência, sofrem um duro revés ficando com escassos deputados.
Um pequeno partido ligado à corrente euro ecológica confirma um deputado e potencial de crescimento futuro ( o Livre). Aliado do PS.
O P S vai agora aprovar o seu orçamento logo que o novo Parlamento seja instalado e formará novo governo. O primeiro ministro António Costa afirmou que maioria absoluta não é poder absoluto nem governar sozinho.
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