Hoje encontrei na biblioteca do consulado francês no Rio uma das primeiras edições do romance "Le lit defait" (Cama Desfeita) da saudosa Françoise Sagan, escritora que se revelou aos 18 anos com o "Bom dia Tristeza" e em pouco tempo passou a icon da literatura francesa do pós guerra. Contemporânea e compatriota de Simone de Beauvoir, cada uma com seu estilo contribuiu para a afirmação da mulher na literatura mundial mundial e para reforço da consciência sobre a opressão da mulher. Ainda hoje os seus respectivos trabalhos são mais uteis em ambos os pontos que, por exemplo, certas teóricas ou "ativistas" gringas que apresentam um feminismo de mulheres brancas privilegiadas, como alias ocorre com certos setores da mesma corrente no Brasil, onde a grave situação da mulher negra é reduzida a nível secundário, quando não ignorada. Por outro lado, nem Simone nem Françoise caíram em oportunismos como de Jane Fonda, que na juventude fez um papel onde a mulher é simplesmente "coisificada" no péssimo filme "Barbarela". Recentemente a senhora Fonda acusou o marido - o falecido realizador Roger Vadim - de ter sido responsável, sem dizer quanto recebeu de caché pelo referido papel.
Deixo reprodução dessa velha capa. Vai ser condenada pelos /as apologistas da linha sultão-burkha ? Ou vão dizer que é a pré História das táticas Femen?
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