Na sessão de encerramento do encontro sobre Inovação no continente africano, na Cidade da Praia, o Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, saiu das frases pré-fabricadas e da fuga aos reais problemas. Falou francamente. Direto. Defendeu a modernização, a transparência e a democracia. Em seguida, entrevistado pela mídia foi ainda mais longe e atacou as ditaduras e golpes de estado. Sem medo.
Em geral as lideranças governamentais africanas evitam tal linguagem para não ofender os muitos ditadores que - aberta ou veladamente - permanecem em vários países, reprimindo, roubando e atrasando.
Cabo Verde junto com Mauricio têm os índices democráticos mais altos de África. Em Cabo Verde, o Presidente da Republica (na foto) e o primeiro-ministro pertencem a partidos diferentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário