sábado, 19 de abril de 2025

Eleições na América do Sul



 As eleições na Bolívia terão lugar em agosto e ainda faltam quase todas as definições de candidaturas. O ex Presidente Evo Morales insiste em se candidatar, não obstante sentença judicial contra sua elegibilidade em virtude do número de mandatos que já realizou. Além disso, perdeu apoio de seu partido - Movimento ao Socialismo ( MAS) - após luta interna com o atual Presidente da República, Luis Arce e o  Presidente do Senado, Andrónico Rodríguez. Evo se apresenta pela pequena Frente para a Vitória e está montando uma nova formação com o nome dele (" Evo Pueblo").

Este é o panorama à esquerda. Á direita ( e centro-direita, como se definem alguns pré candidatos) são até aqui muito mencionados os nomes do ex Presidente Jorge Quiroga, do Prefeito de Cochabamba, Manfredo Reyes e um ex ministro, Samuel Doria Medina. Buscam uma plataforma comum, podendo surgir nessa busca alguma outra personalidade. 

No final de outubro, a Argentina vota em eleições legislativas parciais, com grande número dos lugares de deputados e senadores em disputa entre todos os partidos políticos do país.  Teste ao regime do Presidente Javier Millei.

No Chile, as eleições são em novembro. A aliança atualmente  o poder, vai passar por  primárias para escolher candidatura, uma vez que o Presidente Boric cumpriu um mandato e, conforme a Constituição, não se pode candidatar a segundo mandato seguido. 

A oposição, neste momento, tem como principal candidato José Antonio Kast, de linha Pinochet.

Entre ambos, surgiu o nome da ex Presidente Michelle Bachelet, socialista. Porém, ela não parece interessada.

A Guiana vota para Presidente e deputados em dezembro.  Por enquanto não tenho nomes, mas dois grandes temas de qualquer campanha são o regime de distribuição da riqueza gerada pelas relativamente recentes descobertas de petróleo e o confronto com a Venezuela, que reivindica parte do território guianês. 

A recente eleição de Daniel Noboa para a Presidência do Equador, representou vitória da direita contra Luiza González, cuja posição é associada ao ex Presidente Rafael Corrêa e se define como centro-esquerda. 

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