Na postagem anterior fiz referência a algumas dificuldades de precisão em imagem e áreas de texto, por parte dos atuais modelos de Inteligência Artificial. Vai melhorar, sem dúvida, e rapidamente, implicando cuidados adicionais.
Assim, o excelente livro " 2041" de dois autores chineses, foca bastante as Deepfake, ou seja, aproveitamento de imagens para deformações com alto grau de qualidade, capaz de enganar até mecanismos de detecção avançados. Não é segredo a existência de vídeos em que o som foi deformado para prejudicar pessoas focadas ou criar desorientação nos que vêm.
Os olhos não são suficientes para distinguir entre o verdadeiro e o falso, na medida em que até movimentos labiais e olhares podem ser adaptados.
O diário francês " La Croix" da passada quarta-feira, publicou reportagem, tomando como exemplo a Romênia e a atuação russa - mas que simultaneamente também pode ter origem em outros países com alvos múltiplos - sobre contratos de aparência legal com produtores de vídeo e depois manipulam o produto sem intervenção dos autores contratados (e bem pagos).
As campanhas eleitorais são momentos de forte alta nestas práticas e potenciais visados vivem em alerta.
Em andamento pesquisa sobre dispositivos anti-Deepfake, ampla desconfiança sobre certas plataformas de difusão e ainda necessidade de vigilância e sinalização a nível individual.

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