terça-feira, 6 de maio de 2025

Apagões e iluminações

 

1. O recente apagão nas redes elétricas da Península Ibérica, embora de causas ainda não totalmente identificadas com precisão, suscita reflexões sobre a gestão técnica e monitoramento dos sistemas que integram recursos de várias origens. Sobretudo pensando nas novas tecnologias, que apresentam sempre possíveis falhas iniciais. Porém, monitorar energia elétrica, água ou estado das estradas é obrigação constante. O funcionamento e qualidade das infraestruturas dependem dessa atenção.

Por outro lado, é igualmente  importante considerar o apoio francês e marroquino nos fornecimentos de emergência a Espanha e Portugal. Revela a forte utilidade em ampliar a integração energética, com validade para todo o mundo. 

2. Um amigo que sempre me envia mensagens e notícias pelo watts app, me mandou um artigo publicado no Globo (01.05.25) autoria do professor Haroldo Rocha, coordenador do Movimento Profissão Docente, intitulado " Combater o apagão docente ".

Vale a pena ler. Há muito que vivemos nessa situação de déficit de docentes em todos os graus de ensino, prejudicando o funcionamento do setor e suas exigências de alargamento constante. Além dos pontos referidos pelo professor Haroldo, acrescento o escasso número de professores que trabalham projetos de pesquisa - no caso, atrasando o desenvolvimento científico do país - e as condições de segurança. 

Esta, têm itens bem conhecidos: insegurança nos entornos das escolas e faculdades; agressões a professores e professoras, bullying tanto de ordem psicologica como política, ambos traduzindo perseguições e violência que definem seus autores.

3. Nos EUA, o governo começou um tipo de bullying para chantagear universidades. Aí os alvos não ficam passivos e estão reagindo.

4. Li hoje na Folha de São Paulo um artigo sobre os BRICS, muito interessante. O grupo vai se tornando atrativo,  ampliando relacionamentos econômicos e mantendo linha de combate pelo multilateralismo. Dois fatores cruciais na atual guerra econômica, cria interesse mesmo em pessoas, empresas, centros de pesquisa, governos, etc que ainda há pouco tinham objeções. O aumento do número de membros e candidaturas é fator de democratização e conexão efetiva entre  países e continentes de diferentes estágios e dimensões econômicas atuais.

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