In "Total Film", August 2024
É mais ou menos assim que tenho vivido. Comecei na adolescência, me inserindo voluntariamente em Campanhas pelos Direitos Humanos (no fundo é essa a designação que abrange tudo o que fiz em termos militantes), sob regime despótico. Preferia não me envolver, mas a situação à minha volta era de tão altas injustiças que, os valores muito simples nos quais acredito até hoje, não permitiam outra atitude.
Assim prossegui.
Desde ações de alto risco até, mais recentemente, combates muito cansativos para levar adiante minhas pesquisas econômicas, produção cultural ou frentes mais simples, por exemplo, a defesa deste blog.
Combater preferindo fazer outras coisas, é só auto-defesa. Os agressores nos obrigam a isso e, em vez de fugir, optamos por lhes fazer frente de forma a que sejam eles quem recua.
Quem luta desse jeito não tem ambições de impor poder sobre ninguém nem desanima em casos de derrota. É apenas ir tão longe quanto possível e, se possível, continuar vivo muitas décadas mais.
Estou satisfeito com os resultados
Já é muito bom quando se travam pequenas lutas no quotidiano. Tudo o mais, incluindo lutas nacionais, de grupos, classes, económicas, culturais, transnacionais, são contributos a juntar às lutas partidárias, de movimentos, etc. Também se luta com a arte, as letras, as ciências. Graus diferentes. A cada um e de cada um consoante as suas possibilidades. Abrc
ResponderExcluirE nós, também! Sempre aprendemos muito com você! Excelência.
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